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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Saudades do Dody, do picadeiro, do volteio, do trote...

Depois de uns mesitos de pausa, por falta de tempo e por aí fora, conto os dias para regressar. Vai-me fazer um bem enorme.

Iogurtes caseiros

A minha mana é uma querida (quando quer :)) e como sabe que eu sou uma rapariga prendada, ofereceu-me esta iogurteira para eu fazer os iogurtes da Bébécas muito naturais e tradicionais. Lembro-me de quando era pequena a minha mãe me fazer o mesmo, e não havia iogurtes melhores do que os dela. Agora é a minha vez de fazer as delícias da minha filhota; vão sair iogurtes naturais, vão sair iogurtes com pedaços e vão sair iogurtes com polpa de fruta.

A "moda" da solidariedade

Confesso que se há coisa que me irrita são as "falsas" solidariedades. Não me parece um bom princípio certas organizações e indivíduos se lembrarem de ser solidários ou promoverem a solidariedade na época natalícia. Parte-se do princípio que por ser Natal as pessoas serão automaticamente mais solidárias; creio que é um erro crasso. Em primeiro lugar vejo o Natal cada vez mais como um rito pagão e cada vez menos ligado aos temas da religião. O Pai Natal é um personagem pagão, a árvore de Natal e a sua feitura continuam a ser ritos pagãos, sendo que se calhar o mais ligado ao cristianismo será o hábito de colocar uma estrela no seu cocuruto. Entretanto é uma época de gastos por excelência e, para as pessoas que até têm o dom de ajudar, têm menos possibilidades nesta altura do que noutras épocas do ano. E, mais importante ainda, quem precisa, precisa sempre e não apenas no Natal. Portanto isto do "arredonda", da recolha de electrodomésticos para uma campanha de dádiva

AD....fez-me sorrir

Eu não disse que me ia perder?? Pois que lá fui para a baixa primeiro aparar os caracóis da Bébécas no cabeleireiro dos "granfinos" (custou-me os olhos da cara cortar meia dúzia de caracóis, mas valeu a pena) e depois arregalar o olho naquelas lojas fabulosas todas seguidinhas e magníficas. Enfim, aquela Avenida é a minha desgraça. Mas hoje, aquilo que me estava na cabeça era uma malinha nova. Carolina Herrera acabou por não ser, Hilfiger tão pouco, fiquei baralhada entre uma Tous e uma Adolfo Dominguez. Vim com a Adolfo, linda, linda, linda!

Falta de apetite

Está outra vez numa fase que para comer, é uma desgraça. Entenda-se, a carninha, o peixinho, a sopa. Porque as papinhas, a fruta e os iogurtes é vê-los a desaparecer. É muito selectiva na alimentação a minha filha; também não precisava de ser igual a mim em tudo.

Ena, tantos brinquedos

O meu avô e a mulher (pessoa essa que é extraordinária) ofereceram à Bébécas um pianinho. Mas pianos é coisa que não falta por cá; foi uma das prendas que lhe ofereci no 1º aniversário, em casa da avó tem mais um pianinho que era meu dos tempos de criança e tem um piano a sério, pode ser que daqui a uns anos se entusiasme e siga os passos da avó no Conservatório Nacional. Lá fui trocar o pianinho que lhe ofereceram; enfiei-me na loja dos brinquedos Toys R Us e era ver-me baralhada a olhar para tanta coisa e tentar escolher mais um miminho ideal para ela. Depois de dar uma volta perfeita, decidi dar outra mais detalhada e com carácter de exclusão face a alguns brinquedos e, eis se não quando ela aponta para uma caixa com um boneco e diz: dá dá dá. Eu não podia crer em tamanha convicção e tentei disfarçar, mas ela continuava...não pensei duas vezes, peguei na caixa e lá veio ela agarrada ao prsente que é maior do que ela, e que quase me tirava a visibilidade no carro para conduzir. Foi a

E para descomprimir

Quer-me cá parecer que me vou dedicar a uns regalos para mim numa sessão de El Corte Ingles, ali para os lados da Carolina Herrera e do Hilfiger. Não há nada como aproveitar o rescaldo de cenas menos boas, com uma bela tarde de compras.

Enigmas históricos

Tenho andado a ler e pesquisar acerca da Amelia Earhart, que tal como Exupéry desapareceu em plena navegação aérea. Fica sempre aquela sensação de: e se conseguiram sobreviver? Muito estranha esta sensação.

A minha filha

Tem-me dado tantos beijinhos e feito tantas festinhas... É um doce a minha bebé; e lembrei-me do estado em que fiquei quando estava grávida e soube de tudo por terceiros e que ainda nem sei como é que apesar de tudo ela é tão perfeita, tão doce, tão linda e tão meiguinha. É o meu maior tesouso!

O cúmulo da Imoralidade!

A falta de senso é de facto algo lamentável; e hoje foi o melhor dia para mais uma vez quem não tem a mínima ética, voltar a mostrar quem é. Levei a Bébécas ao centro comercial do costume para o progenitor estar com ela, arranjei-a com todo o carinho como faço sempre; estava linda, com um casaco branco que recebeu de presente de uns amigos do peito, uma bandolete mimosa a condizer com o traje, cheirosa, perfeita e feliz. Cheguei antes da hora, como é habitual, pois ainda assim tento "respeitar" minimamente essa criatura que é biologicamente o progenitor da minha filha. A criatura em questão chegou à hora combinada, como não sou cega vi que vinha acompanhado pela imunda com quem se meteu quando éramos ainda um casal e esperávamos uma filha para daí a poucas semanas...obviamente que ver a criatura não é agradável, mas desde que a mesma se mantenha à margem, a rua é pública. Agora poupem-me no dia de Natal ter que suportá-la com o carro estacionado dois lugares paralelamente ao

E a surpresa da mamã foi.....

Tcharammmmm!!!!

#Take 3

Tremelona no frigorífico a solidificar, tarte de maçã no forno, uma dor de costas tremenda e mais uma mão cheia de presentes para a Lady Bébécas que o honey acabou de trazer. Ah...essa (Bébécas) dorme descontraidamente.

Natal 2011 em takes - #Take 1

É chegar a casa com tanta coisa para carregar, que tive que dividir tudo por três viagens. Vá lá, a Bébécas hoje decidiu não fazer muitas fintas para subir sozinha, o que teria demorado horrores, e hoje tão pouco era o dia. Entre presentes e compras genéricas quando finalmente aterrei só dizia: "Estou que nem posso!" Seguiu-se uma aspiradela à casa e uma busca incessante por alguma organização. Comecei pelas gelatinas para fazer a "Tremelona"; já estão a solidificar para antes de me ir deitar terminar o docinho. Entre uma coisa e outra mandei vir uma pizza tropical da Pizza Hut, refastelei-me a comer e agora segue-se o bolo...volto já!

Noche Vieja

Costuma dizer-se que de dia 24 para 25 de Dezembro temos a noite mais longa do ano, a noite de Natal. No meu caso, a noite mais longa foi mesmo a noite que antecedeu o nascimento da minha filha. Muita felicidade no culminar de tantas dores, mas foram de facto uma noite, uma manhã e uma tarde demasiado longas. Aquelas horas enquanto sofria para que ela nascesse pareceram uma eternidade, mas que revivo muitas vezes com sentimentos muito contraditórios. Pois que hoje vou ter outra noite longa, pois vou dedicar-me à cozinha. Aos doces para adoçar aqueles de que mais gosto. Amanhã espera-me um dia agitado, a preparar a noite de Natal, que espero que seja mágica, com a minha lareira acesa, e o brilho nos olhos da filhota quando vir as surpresas que lhe preparei. Vai ser uma noite tranquila e sobretudo em paz, que é o que se precisa.

Para o espólio dela

Acho importante termos em nosso poder toda a informação possível relacionada connosco e com as nossas raízes. Na medida do possível tenho feito uma recolha de alguns factos importantes, documentos, agradeço ao jornal "Público" ter-me oferecido um exemplar da publicação do dia 04 de Julho de 2010, tenho anotados os preços do pão, selos...essas coisas. Tenho também uma panóplia de outros factos menos positivos, mas que também fazem parte da história dela, para que mais tarde não se invente, não se diga que não se fez o que se fez e que entre a galdeirice e os valores morais não existe qualquer diferença. Uma vez que tenho uma ideia de um dia se pudesse emigrar para os States, quero explicar-lhe não só o que se passou em Portugal corria o ano de 1640 ao primeiro dia de Dezembro, como também o que significou para os americanos o dia 04 de Julho de 1776. Nascemos em dias ilustres eu e a minha "peque"; ela no Independence Day, eu no dia da Proclamação da Declaração Univer

Mais do mesmo

Há dias de facto bem mais complicados do que outros e esta altura do ano é caracterizada, no mínimo, por uma grande azáfama. As pessoas acotovelam-se nos centros comerciais, entopem lojas e acessos, enervam-se, enfim; a atmosfera é conturbada, seja pelos melhores ou pelos piores motivos. O meu sistema vital também não está a 100%; algum cansaço, dores de cabeça e mais dores noutros sítios em que não se pretende que se sinta dor, mas enfim... A Bébécas, dotada da sua personalidade forte pensa que já é capaz de tudo e mais alguma coisa - nos dias em que estou mais calma, até lhe dou todo o tempo do mundo, mas hoje não foi de facto o dia. Decidiu que queria subir até casa pelos seus próprios pés. Anteontem, até o fez, foi giro, ficou com um ar vitorioso, mas demorámos à vontade um quarto de hora. Hoje, com a dor de cabeça que me acompanha desde manhã, uma sandes em pão de forma à hora de almoço e pouco mais, estava literalmente "mortinha por chegar a casa" e ainda por cima com a

Foi a música do jantar

Cantada pela mamã...claro!

A primeira ida ao circo

Não era nada que eu pensasse concretizar em breve, basicamente porque não gosto de circo e acho que cada vez têm menos qualidade (seja por falta de meios...whatever). Mas quis o acaso que a empresa da mamã proporcionasse hoje um dia de festa para os mais pequenos, ida ao circo incluída. E lá fomos nós; a Bébécas sempre igual a si própria a percorrer o escritório nos seus cantos e recantos, adorou a Big Chefe daquela que também é a nossa segunda casa; e lá andava de roda a pedir colo e a dar abracinhos. Viu os filhotes todos dos colegas da mamã e muitas pessoas novas, e no fim a ida ao circo. Não pensei que se aguentasse lá 2 horas...mas aguentou-se. Aguentando-se, pensei que adormecesse a meio...mas não adormeceu. Achei que talvez se risse com os palhaços...mas não se riu. Curiosamente riu-se com os malabarismos. Não pensei que chorasse...mas chorou, após o estrondo do "homem bala" a sair pelo canhão. E bateu palmas, e dançou, e disse olá...enfim, olhava para as luzinhas com

Modas e manias

Pessoalmente não gosto, é inestético, enfim, fica feio. Não consigo encontrar beleza em espécimes vestidos desta forma. Hoje, em conversa banal de hora de café no escritório comentávamos acerca do tema em questão e um colega desvendou como é que tudo isto começou; confesso que não fazia ideia. Ao que parece há muitos anos atrás esta forma de colocar as calças virou uma forma dos gays presidiários nos EUA se reconhecerem entre si. Sendo assim, talvez fizesse algum sentido, é uma forma das pessoas em questão se sentirem a fazer parte do mesmo grupo. Daí a se transformar em moda, e digamos que uma moda feia, vai uma grande distância.

Sôdade

Foi hoje o tema que trauteei à Bèbécas enquanto lhe dava o jantar.

Queriam comprar o bacalhau!

Eu gosto muito de bacalhau, mas não gosto do cheiro. E Natal sem bacalhau, não é de facto a mesma coisa. Daí a estar quase 2 horas no hipermercado na fila para pesar e cortar o dito...é que nem bacalhau, nem alho, nem grão. Só o cheiro e a azáfama do povo me causavam náuseas. Tirei a senha ia no número 60 e qualquer coisa; a minha era a 42. Pensei que daria a volta e já estava despachada. Qual quê, ainda havia a série; ia na série L e nós tinhamos a série N. Instalou-se o caos no hiper. Só faltava mesmo o Quim Barreiros a querer cheirar o bacalhau!

Presságios

E eu no outro dia a comentar acerca do meu copo partido que me cheirava a mau presságio, pois não sei se terá sido assim tão mau... Brotou água, mas deixou de brotar. Ando com uma dor no ombro, que vai e vem, mas parece que já esteve pior. E ando com uma sorte ao "jogo" que me faz lembrar os velhos tempos. Tem sido interessante; quando menos tenho estado à espera, a bola de cristal virou-se para estas bandas. Mas será que a sorte ao jogo implica sempre azar no amor?? Quero ambas as sortes.

Menina estás à janela

Não deixou de ser engraçado a Galmudas na varanda a controlar a criatura. Estas tipas põem os palitos aos maridos, andam com homens casados e com filhos prestes a nascer e ainda se arriscam a permanecer no mesmo metro quadrado que a que levou com a parelha de chifres. Um dia podem ouvir uma verdade; ou será que ela tem medo que o dito lhe faça o mesmo!? Seria um desenrolar da história muito soft; tudo o que lhe está reservado, a seu tempo virá.

Distracções momentâneas

Dão em asneira! Bastou distrair-me por escassos momentos e já a Lady Bébécas Tinkerbell se tinha apoderado do PC da mamã. E eu, lá lhe digo com cara de zangada: Isso não é seu! E ela, a olhar para os meus lábios para aprender como eu fazia, repete assim: "Sê, sê" São novidades e mais novidades.

Endiabrada e com tiques de má educação

Como é que uma bebé tão pequenina já é tão obstinada! Tem génio, sabe o que quer, mas não sei como, já aprendeu a fazer de conta que chora e, de quando em vez, até com os pés bate no chão. Começo a fazer de conta que não percebo, para que ela perceba que nesta capoeira existem uma galinha e um pintainho, e que esse pintainho tem que aprender que na vida temos que saber viver mais com o que não queremos e que por norma as conquistas se querem com alguma luta, mas sempre leal. Depois quando lhe passa a "mosca" vem de fininho, agarra-se às minhas pernas, eu baixo-me e ela dá-me um beijinho cheio de ternura.

10/12/1977-2011

E cá estou eu a completar os meus 34 anos. Comecei o "dia" com os meus amores, uns em presença física, outros no coração e o honey a ligar quando o relógio acabava de indicar que tinhamos chegado às 0.00 horas. Avizinham-se umas 24 horas tranquilas, junto dos que mais amo e sobretudo a contemplar o sorriso da minha Bébécas, que foi sem dúvida o melhor que me aconteceu ao longo destes 34 anos. Retenho infelizmente na memória os piores momentos, mas vou concentrar-me sobretudo no que de bom tenho para contar. Parabéns a mim!

Deixá-la? Jamais!

Mas ela é tão pequenina que lá vai deixando transparecer os seus piores receios. Um deles será o de a deixar só. Andava eu a arrumar umas coisas e lá me decidi a ir à arrecadação guardar as caixas dos enfeites de Natal e afins; Bébécas dentro da cama dela para não andar a vaguear por aí e eu a preparar-me para subir apenas um lance de escadas e ela berrava, berrava, berrava. Todos os dias é a mesma cena; quando tenho que lá ir abaixo deitar o lixo no contentor, quando vou buscar sacos de compras, ou da lavandaria...ela não sabe, mas até ao meu último suspiro será sempre a minha prioridade e jamais a abandonarei ou abdicarei das minhas funções de mãe, de educadora, de companheirona de brincadeiras, de tudo. Não quero ser a melhor amiga da minha filha, nem nada que se pareça, porque acima disso está sempre o conceito de Mãe.

Mi mamã?

Um destes dias, depois da sesta o honey foi buscá-la à caminha dela e ela enquanto andava pelo corredor à minha procura disse assim: "Mi mamã?" Fiquei sem palavras.

I want to ride her bicycle's

Não é por nada, mas a minha Bébécas ainda só há um mês se libertou do andar de gatas e passou a caminhar como uma menina crescida e já tem duas bicicletas! Uma deu a tia, outra deu a prima, ambas cor-de-rosa, cada uma mais fashion do que a outra. Vá lá que são de tamanhos diferentes e a minha cria já não se pode queixar! Este Natal é uma fartura de rodas...sim porque aqui a mamã preparou-lhe uma surpresa assim a atirar para o retro vintage e que também tem rodas! ...e pensar que tive a minha primeira bicicleta aos 6/7 anos. Os tempos mudam, e embora agora se viva uma grande crise, os anos 80 foram bem piores.

Um filme à minha medida

A ida a Finisterra

É algo que não me sai da cabeça e sinto que uma energia qualquer me chama para aqueles lados. Tenho saudades de Santiago, gostava de lá levar a minha Bébécas e sobretudo quero fazer a minha meditação em Finisterra e queimar o que quer que seja nas míticas botas. Talvez falte apenas isso para limpar a mente.

La Oca

Não sei porquê, mas hoje não me sai da mente este jogo...e que vontade de rir que tenho!

A Bébécas faz hoje 17 meses

Parece sempre que foi ontem e daqui a nada passo à fase de já não conseguir contar os meses. Continua uma criança adorável, simpática e muito, mas muito curiosa. Mais curioso ainda foi há uns dias atrás, numa visita do infiel progenitor, uma senhora no centro comercial ter perguntado quantos meses tinha a "nossa" bebé (confesso que das poucas vezes em que oiço o "nossa" bebé, até me arrepio, porque de facto nada tenho em cmum com aquela inóspita criatura...mas adiante) e o dito responde: Tem 15 meses! É de gritos, quando a criança estiver na benção de finalistas o tipo é capaz de dizer que ela tem 5 anos, no máximo. Mas de facto, perfaz 17 mesinhos hoje, de uma vida que creio que para ela, tem sido muito feliz e essa é a minha maior riqueza.