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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2022

Situações em que os retrovisores são dispensáveis. Absolutamente dispensáveis!

 Em pleno mês de Agosto, último dia para ser mais precisa, não pensava estar parada numa fila interminável de trânsito para percorrer qualquer coisa como 2 kms. Não houve qualquer acidente, apenas uma recta que faz lembrar Viseu com imensas rotundas que fazem com que o trânsito pura e simplesmente não flua. Miúda impaciente lá atrás, eu na luta do costume com o AC. Quando desligado, o calor não se aguenta e a miúda começa a hiperventilar. Ligo-o e vivo o alívio (meu e dela) de ter finalmente ar fresco a circular mas….começo a espirrar sem parar. Desligo o AC e abro os vidros, solução que também abandono rapidamente e…andamos nesta luta, qual será o maior titã. Até que alguma movimentação no veículo traseiro me detém a atenção. Já assisti de tudo em filas de trânsito. Tudo. Desde discussões, pessoas expulsas à sua sorte no meio da estrada, objectos a voar borda fora, sexo entre heterossexuais, homossexuais….mães a perder a paciência com as crias lá atrás (e eu uma delas por vezes também

Tectos

 

Para onde passeará esta gente!?

 

Aqueles gatilhos

 Para quem como eu aprecia, e muito Orson Welles e que considera Citizen Kane como o melhor dos melhores filmes de sempre…o gatilho ou antes, a prova de que afinal Charles Foster Kane tinha alma centra-se na última palavra que profere antes da sua morte: “ Rosebud”.  Deixo à curiosidade de quem não viu esta obra-prima uma incursão, sem batota pelo seu argumento. Vale muito a pena e a descoberta de “Rosebud” é de facto a revelação de um carácter, uma vida toda, submerso. Tive, ao ler o brilhante Kafka eu própria o espoletar de um gatilho: Franzensbad, ou, nas grafia e fonia correctas  Františkovy  Lázně. Há associações de ideias e dissociação de memórias extraordinárias. Sinto-me a submergir. Um dia vou a este local. Algo de catártico terá para me ter provocado tamanhas reacção e atenção. In Carta ao Pai, Franz Kafka

About heart spooky stuffs

 Serei apenas eu, aquela que vai ao Panteão visitar túmulos, que se emocionou em pleno San Lorenzo de El Escorial…a olhar para túmulos, que dedica uma jornada em Paris para ir ao Cemitério de Père Lachaise para estar perto do Jim Morrison, Honoré de Balzac, Auguste Comte, Oscar Wilde, Chopin ou Molière…..perdão, dos seus túmulos e sempre que entra numa qualquer igreja ou local em que saiba que ali jaz alguém, não pisa aquele local e respeitosamente se desvia sem lhes virar as costas….serei só eu, que até tenho, confesso, alguns interesses taciturnos que acho que toda esta movimentação com o coração do D. Pedro é completamente desnecessária e macabra!? Se a moda pega começam a desenterrar ilustres ou o que deles restou e dá-se a deambulação de restos humanos, algo que no meu entender roça uma certa falta de respeito por quem faleceu, tenha sido quem for. Legenda: Coração em formol insuflado de D. Pedro IV (diz-se)…

E quem é que diz que esta senhora tem quase 70 anos e é minha mãe!?

 

Como pessoas incompetentes podem destruir uma marca credível

 Pessoas essas que nem trabalham na marca em si, mas antes, digamos num revendedor autorizado. Ora vejamos, há uns meses atrás comprei uns óculos de sol que adorei. “Infelizmente” eu tenho que usar óculos de sol devido a uma extrema sensibilidade que tenho à luminosidade, o que me leva por vezes a ter que os colocar inclusivamente de noite, para conduzir. Bom, é claro que poderia não ser tão selectiva, mas depois aproveito e uso modelos de que gosto. E quando os meus olhos bateram naqueles, fizeram-me lembrar uns Nina Ricci que a minha avó tinha na década de 80 e que eu simplesmente adorava. Vai daí, foi um presente para mim própria e lá comprei os óculos. Tudo muito bonito para os vender, paguei sem delongas. Foi a venda mais fácil de todas, porque cheguei, indiquei o que queria, paguei e saí. Os ditos óculos são frágeis, armação fina de metal, nada diferentes dos meus modelo Aviador da Ray Ban, que já sobreviveram a várias guerras e às mãozinhas endiabradas da minha filha quando era
 

Lights II

Há tantos anos quantos os que habito nesta humilde casa, não tinha um candeeiro de tecto na sala. Quer dizer, até tinha um plafond que nada tinha a ver comigo nem com uma sala, mas que quando vim para aqui e tendo sido deixado pela anterior proprietária, me deu imenso jeito. Adquirir uma casa própria com pouco mais de 20 anos e tudo para construir… é tudo menos fácil. E o plafond foi ficando ao longo dos anos, e naqueles momentos de introspecção, enquanto deitada no sofá a olhar para o tecto, antes de entrar nas minhas profundezas pensava sempre no quanto aquele objecto me irritava. E porque não tratei disso ao longo do tempo, quando tive oportunidade de aqui e ali, adquirir coisas que me faziam menos falta!? Porque sou uma mulher de paixões e tenho as minhas ideias para o meu refúgio que durante anos e anos virou um local desagradável e em destruição pelos problemas das infiltrações por resolver por parte do condomínio que me obrigaram até, a ter uma disposição do mobiliário de uma fo

Lights

 Há candeeiros mesmo bonitos!

Acerca de fruição

 Jantar num cenário destes em plena cidade de Lisboa e com direito a várias manifestações de arte, mais ou menos imersivas. A vida sempre a surpreender e as memórias a ficarem guardadas….na minha memória.  ….eu e os pleonasmos. 

Esta miúda cada vez está mais interessada

 E interessante (como se isso fosse possível). Hoje puxou o tema: Romanov. E eu, que não gosto nada de conversas sérias, tive a melhor audiência para dissertar acerca daquela família. Vá, por hoje só a parte mais floreada e imperial. A parte negra virá numa próxima aula. …é agora que ela vai conjecturar que para os lados da Rússia os problemas já vêm de longe.

"Manifest"

 Agora centrei-me nesta e estou a criar uma conexão quase perigosa, porque quando acabar vou sentir a falta dela. Pus-me a conjecturar e achava que seguia um fio condutor para um lado, mas andei a "semi-spoilar"  só um bocadinho...eu sei que é batota, mas não resisti. Em suma, como foi algo muito ténue, ao que parece a minha teoria inicial está errada, mas ainda não percebi muito bem a ligação a tudo o resto que se avizinha mas...confio que me vai deter ainda por uns bons serões e ainda assim, tenho muito para teorizar. Para já estou quase no final da primeira temporada e estou a gostar imenso!

Vá-se lá perceber medos e fobias

 A miúda sofre de aracnofobia. Se numa simples mosca da fruta os olhos dela virem uma aranha, o caldo está entornado e a casa virada do avesso, gritaria, lágrimas e um grande drama. Se for mesmo uma aranha ela quase que entra em PCR. É tão, mas tão grave que eu já dei comigo a ter que parar na berma da auto-estrada para retirar uma aranha minúscula do carro - caso contrário arriscava-me a ter um acidente grave tal não era o descontrolo físico e emocional que se gerou dentro do habitáculo. Mas por outro lado, não receia minimamente répteis, sobretudo cobras, sejam elas venenosas ou não. Ora bem, eu considero as cobras na sua génese um animal interessantíssimo mas...com a devida distância social e física. Pois a minha filha gosta da ideia de coabitar com esses animaizinhos. Será que se lhe aparecer um espécime daqueles a sério, a opinião se mantém? Já eu por exemplo tenho fobia a ratos, e a toda a sua extensa família. Para mim, um hamster é ratazana e entro em PCR igualmente se uma criat

E quem andou outra vez perdida nos corredores infindáveis do HSM, quem foi!?

  Pois que as coisas não estavam bem e lá tive que voltar ao sítio em que fui muito bem tratada há dois dias atrás, para voltarem a tratar de mim outra vez. Espero tão cedo não voltar a pregar uma partida do género a mim mesma, porque há melhores locais para se tomar o pequeno almoço num sábado de Verão de manhã!

Quando eu termino o dia no hospital

 Nunca fui piegas nem tenho paciência para isso, pelo que quando vou parar ao hospital, é coisa grave. E quando a coisa em si é grave, é para valer, com direito a dores indescritíveis e entrada de urgência com pulseiras amarela ou laranja tendo em conta o protocolo de Manchester. E é assim, sem grandes triagens. Que isto para se ir parar ao hospital não é para se fingir. E não me venham cá com coisas a falar mal da urgência do Santa Maria que entre entrar e me chamarem para observação, esperei apenas 10 minutos. Tal não foi a gravidade da coisa….

Fly Eyes

 

The scientist

 Já é sabido que cá em casa temos as nossas pancas. E gostamos de dentes bonitos. A filha, em questão dentária tem na mãe um ídolo, portanto é sempre com grande prazer que se senta naquela cadeira para ter a sua consulta. Até aqui a parte da higienização era sempre executada na consulta normal mas, com 12 anos está uma crescida e foi à primeira sessão de destartarização a sério. Os elogios de sempre à irrepreensível higiene oral da pequena, dentinhos fortes, brancos e bonitos e aprender truques para melhor usar o fio dentário e os escovilhões. E aviso já que aquele supermercado alemão de que eu não gosto grande coisa e raramente frequente, tem dos melhores escovilhões do mercado e a um preço extraordinário! De borracha, têm um formato tipo árvore de Natal e são aí umas 3 vezes mais baratos do que se comprados na farmácia (acabei de fazer serviço público e já tenho menos um Inferno para explorar). Logicamente que a cientista em potência e a curiosidade que lhe é característica fazem com

Com os amigos leais e que nunca desiludem

 

Pessoas que não sabem nada de anatomia animal

 E mais grave que isso, têm uma certa predisposição para a desgraça e vêem tumores onde eles não existem. Voltemos atrás. O Xá, gato de cá de casa, e da minha filha em particular é um Persa preto do mais querido que há. Bonacheirão, pede festas a toda a hora, chegando eu a pensar que há por ali um altear-ego canídeo. Pois que o Xá foi tosquiado há umas semanas atrás, porque estava com o pêlo a precisar de uma boa renovação.  Pois que ter um gato persa tosquiado, mal comparado, deve ser parecido com ter um porco com crina de cavalo. Fica no mínimo descaracterizado e ele próprio andou uns dias que não se reconhecia e fugia da própria sombra. Quando finalmente se deixou ver outra vez a minha filha muito espantada, perante uma protuberância avantajada veio, com aquelas risadinhas que vão do modo tímido ao atrevido dizer que, eram os testículos e a pilinha do Xá. Eu que não tinha reparado em nada, mas que sei que as miudezas dos gatos não têm dimensão para se verem assim de uma forma tão ní

A Sabedoria

 O símbolo da sabedoria no local do saber por excelência. Bordalo II Colégio das Artes da Universidade de Coimbra

Comentários nada científicos, de leigos e que não interessam para nada

 "O Foguetão é velho!" Confesso que fico sempre de boca aberta e entusiasmada perante o lançamento de um foguetão ao espaço, e ainda por cima com sangue português lá dentro. Hoje éramos duas, sideradas a olhar para a televisão. Se bem que tudo isto para permanecer por 10 minutos no espaço parece inglório, mas tudo bem, com foguetão velho ou não, não me importava nada de lá estar.

Tectos…

 

Acerca da herança que tenho para lhe deixar

Se algo me acontecer hoje, tenho como qualquer pessoa, os meus herdeiros e para quem pensa que não os tem, lamento informar que em última instância, à falta dos legais, herda sempre o Estado português. Mas eu tenho os meus herdeiros consagrados que não esse grande malandro que nos suga os ossos com impostos e taxas e, tenho obviamente a Herdeira, a Riqueza de sua mãe! E deixando-nos de demagogias e bens materiais, o mais importante que quero que ela conserve enquanto tiver memória, são com efeito os bens não materiais. As memórias do afecto que lhe dou, do carinho, da atenção, do amor, da dedicação e muito importante das experiências vividas  em conjunto ou não que lhe proporciono e que são o bem mais valioso a que podemos almejar. Da minha avó materna já herdei uma coisa ou outra, coisas essas com muito valor e que nem as tenho comigo, estão algures num cofre forte. Coisas essas que não me recordam a minha avó e valendo muito e se calhar até me podiam resolver alguns problemas, quem s