O meu padrasto era uma pessoa discreta e nada dado a comportamentos brejeiros. Portanto foi com grande espanto que há muitos, muitos anos atrás, nos cruzámos com a Sara Tavares creio que na Cordoaria e ele, aborda-a como se a conhecesse intimamente e diz: “Oh Sarinha, eu gosto tanto de si. Permita-me que a cumprimente com um beijinho!”
Ela, com aquele sorriso franco, doce e amável deu-lhe um abraço e trocaram dois beijinhos e umas quantas palavras de admiração do meu padrasto para com ela.
Nós, passámos o resto do dia, de quando em vez com um audível “Oh Sarinha!!!!” e foi um episódio que jamais esquecemos e por vezes o relembrávamos em ar jocoso.
De todos os que estarão do outro lado para a receber, ele vai estar lá certamente, mas tão mais cedo do que seria imaginável e justo.
Até sempre Sara.
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