Era o que me faltava sofrer pelo futebol; há aspectos na vida mais sofríveis e também indesejados, mas que não podemos de todo evitar.
O Sporting é assim uma preferência que me faz investir algum dinheiro em camisolas e cachecóis para a minha filha, chatear sobretudo os benfiquistas (mas apenas os irritantes), gostar que ganhe é óbvio, mas jamais ao ponto de me aborrecer sequer quando perde e muito menos entrar em discussões.
Aliás, discussões acerca de futebol, política e religião não entram no meu repertório.
Mas sendo de facto adepta ou, mais correcto ainda, simpatizante do Sporting, não deixo de me divertir com a efusão dos meus pares com a nossa actual primeira e honrosa posição no Campeonato Nacional.
Ok, é bem, sim senhor. Mas já sabemos que é histórico que até ao Natal vivemos um estado de graça e depois esse estado vira na maioria das vezes azia. Pelo que, descontraiam e não comecem já a dar cabo do ecossistema, porque as farmácias andam a racionar medicamentos e depois as pastilhas Rennie e Kompensan não vão chegar para todos.
Mas atenção, Viva o Sporting hã!
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