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"Gustav"

Ainda na sequência das trocas e baldrocas das estações do ano, não posso deixar de, como cidadã do mundo me sentir preocupada com mais um furacão que está a fustigar as zonas do costume nesta altura do ano.

Apenas ontem tive oportunidade de ver algumas imagens, e ouvir depoimentos sobre o que se está a passar, e recordei imagens dantescas de há 3 anos aquando do furacão Katrina, que vitimizou muitas das famílias que se vêem agora a braços com mais esta calamidade natural.

É incrível como o nosso apego à matéria face a situações de crise se torna tão ténue. Ver aqueles milhares de pessoas em fuga, a carregar o seu peso e a roupa do corpo a par com muita desolação, medo e resignação no olhar faz-me pensar que cada vez mais devemos olhar a vida de outro modo.

Esta reciclagem da humanidade, processada desta forma entristece-me ao mesmo tempo que me deixa apreensiva.

Esperemos que os Gustav's, os Katrina's, os El Ninõ's e toda a sua família sejam condescendentes com o nosso povo.

Comentários

Unknown disse…
A Natureza quando quer é cruel com o Homem...
Será esta a sua forma de se vingar de todo o mal que lhe temos feito??
Beijo
Pipas

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Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en