Avançar para o conteúdo principal

Há momentos na vida

que são momentos cruciais e que são tão intensos e importantes que ficam sem dúvida para a nossa estória e história de vida.

São daqueles momentos mágicos e indescritíveis, que apenas passando por eles sabemos como vamos reagir e como vai ser o futuro próximo, porque por mais que fizesse parte do nosso imaginário, só no momento do "real" é que tomamos consciência das implicâncias que tais momentos podem ter.

Mas esses tais momentos bons, podem ser ao mesmo tempo angustiantes e a magia cedo se transforma em incertezas, em dúvidas e contradições.

E por vezes, sentimo-nos completamente enclausurados numa Torre de Babel, sentimo-nos a retornar a uma das histórias dos templos biblícos, porque é incrível como muitas vezes aqueles que pensamos que nos são próximos não entendem nem nunca vão entender a nossa linguagem, os nossos simbolos, a nossa semiótica.

E é incrível que nos momentos em que mais precisamos dos outros, raramente eles lá estão, pois o egoismo e as causas pessoais se suplantam às causas mais nobres e temporalmente mais importantes.

Resta-me passar amanhã o dia em que perfaço 32 anos junto da família mais chegada, receber os seus sorrisos e os seus mimos, porque aniversários só os festejamos uma vez por ano, nunca sabemos se festejaremos o próximo e mais importante que isso, este para mim vai ser um aniversário com um gostinho bem especial.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.