Avançar para o conteúdo principal

Lay Lady Lay (pelo Mestre Bob Dylan)

Hoje li uma notícia que me fez pensar seriamente pela primeira vez em comprar um GPS.

Nunca achei ser necessário, até porque a voz das meninas que nos mandam virar à esquerda e à direita...me irrita profundamente!

Mas ao que parece está a estudar-se uma parceria com o Bob Dylan para ser ele a voz de uns aparelhos de GPS; ah, esse aparelho eu quero.

Imaginem o requinte de sermos guiados por aquela voz inconfundível, aquele timbre, aquela sonoridade...simplesmente fabuloso.

E o mais engraçado é que esta "paixão" pelo artista nasceu muito por culpa dos atestados de ignorância que a minha mãe tanto fazia questão de me passar e hoje, distante da irreverência da juventude, confesso que alguns foram bem merecidos e me fizeram aprender muito.

Trauteava eu Knocking on the Heaven's Door dos Guns n' Roses e a minha mãe a chegar o ouvido à minha música e a comentar que pelo menos as referências daquela banda eram ilustres; eu a olhar para ela com aquele ar perspineta e enjoado de adolescente com a mania que sabia de tudo e a achar que ela estava a delirar, sim, porque para mim a música era deles e ponto final.

Lá fiquei a saber que era não mais do que uma versão tocada por eles, de um clássico de Bob Dylan.

Daí para a frente rendi-me a mais esta referência que faz parte dos meus Imprescindíveis.

Aqui vos deixo, não a "música dos Guns", mas uma das minhas preferidas de Bob Dylan...


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p