Avançar para o conteúdo principal

Já há muito que não sonhava, ou antes, que não me lembrava de um sonho

E isto, pode ser um sinal, ou não. Pois que esta noite fui sonhar com algo bastante inquietante e que me fez exercitar, que foi um mimo. Deve ter-me ficado na memória por um lado o enredo do "Taken" e a parte de gostar muito de Budapeste. No meu sonho, estava eu a fazer Erasmus em Budapeste e, tendo em conta que já cá cantam 41 primaveras, é um fenómeno, e partilhava casa com mais 3 pessoas. Vivia em Buda, com vista privilegiada sobre Peste.

Na verdade, tendo em conta que lá estive há mais de 10 anos, continuam na minha memória recente todos aqueles recantos e a beleza daquela cidade. Andava por ali como se ali tivesse vivido desde sempre. A verdadeira aventura vem a seguir. Saí de casa numa manhã como a de hoje, percorro umas ruas a pé, e de repente sinto que estou a ser perseguida por um rufia. Acelero o passo, ele também, e daí começo a correr (algo de que gosto imenso, não haja duvidas) e ele idem, numa perseguição desenfreada.

Se tinha descoberto o segredo da Caixa de Pandora, a Conspiração do Morango ou mesmo o Caminho Estelar para Marte, nunca saberei, mas às tantas, sei que atravesso uma rua a afastar-me dos automóveis que circulavam desenfreadamente, o rufia era menos ágil e catrapuz, foi atropelado, daqueles atropelamentos com várias cambalhotas e piruetas no ar. Não ficou em bom estado. Eu...reduzi a velocidade, mas para cada pessoa que olhava, via sempre algo estranho, olhares profundos e de indagação. Foi emocionante e nisto...acordei.

O que retenho foi esta viagem até Budapeste e lamento o desaire do rufia coitado, mas acho que ele merecia, quem o mandou querer fazer-me mal!?

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p