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A minha demanda contra o açúcar em excesso

Fui habituada desde pequena a não ingerir açúcar em excesso e até muito tarde os meus bolos preferidos eram os queques e o bolo de arroz. Bolos com creme, chocolates, pastilhas elásticas, gomas e afins não faziam parte da minha dieta. O facto é que só na adolescência é que eu descobri o verdadeiro prazer de comer um Toffee Crisp, ou um Kit Kat, ou mesmo umas belas trufas de chocolate. Sim, gosto de chocolate docinho.

Mas a verdade, é que mesmo gostando de um bom docinho, não sou muito "açucareira" e se vou a um local em que a concentração de doces por metro quadrado é exagerada, enjoo, literalmente.

À medida que fui crescendo fui ganhando consciência de que o açúcar em excesso não nos faz bem algum, e quase sem pensar, se formos reduzindo as quantidades ingeridas lentamente, nem vamos sentir a falta dele. Para além disso, confesso que tenho um medo terrível de desenvolver Diabetes. Pensar que terei que estar a controlar tudo o que como, não poder comer o que me apetece, picar-me não sei quantas vezes por dia para verificar os níveis de açúcar, injectar insulina, o pâncreas a não fazer o seu trabalho em condições, ter problemas nos olhos e, cortarem-me primeiro os dedos dos pés e depois as pernas….bom, é assustador só de pensar e infelizmente conheço pessoas que passaram por isso tudo.

Não obstante no marasmo do dia-a-dia, evitava-o, não o evitando verdadeiramente. Pois que enfiei na minha cabeça que ia reduzir ou mesmo eliminar o açúcar que colocava na minha meia de leite costumeira de todas as manhãs com a minha Equipa. Ou no chá dos fins de semana quando vou lanchar fora, ou o dos raros cafés que bebo fora de casa.

E não é que passado algum tempo todo este açúcar que estava destinado a correr-me nas veias está todo aqui!?


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