Avançar para o conteúdo principal

Situações inusitadas

Hoje o meu telemóvel tocou e visualizo um número que desconhecia, ou antes, não estava na agenda. O facto de ter trocado de aparelho fez com que os números ficassem no antigo, que também uso e, por vezes, dá confusão.

Atendo e sai de lá uma voz que me era familiar, mas a perguntar por uma pessoa que só por acaso tem como primeiro nome, o meu segundo. E eu por momentos fiquei baralhada. Apenas existem 2 pessoas no mundo que me tratam assim, aliás, 2 e meia.

O meu pai, o meu professor de Filosofia do 10º ano e a minha mãe que usa os dois juntos quando está chateada. A voz era masculina, pelo que excluí logo a minha mãe.

A probabilidade de ser o meu professor também foi excluída pois, apesar de contactarmos via Messenger, não temos o telefone um do outro e o meu pai....de todo. Não sei nada dele há mais de 20 anos, vi-o meia dúzia de vezes na vida, mas curiosamente tenho o timbre e a entoação dele bem presentes na memória. Deve ser do "sangue", sei lá eu.

Lá perguntei com toda a delicadeza quem é que queria falar com a pessoa que tem o meu 2º nome próprio, a pessoa em questão como é muito despachada lá desenvolveu um bocado a conversa e afinal era um amigo meu com quem não falava há já algum tempo, que de facto queria ligar a outra pessoa e por algum motivo veio parar a mim. Ainda nos rimos, pusemos um bocado da conversa em dia, família, filhos, e até para os carros e motores a diesel a conversa descambou.

É daqueles enganos simpáticos que nos fazem sair da caixa e pôr a escrita em dia, já dizia o outro.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...