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O dia em que o pintainho vira pintarola havia de chegar

Chatices com a escolha da roupa para vestir, tivemos desde sempre, mas como não fomento discussões, só repito uma vez que é aquela roupa que vai vestir no dia, e ponto final. Fica para ali a vociferar, mas eu abstraio-me para não me começar a enervar logo de manhã.

Mas eis que neste Verão, 9 anos de existência endiabrada, descobriu que tem cabelo, literalmente. Até aqui eu conseguia controlar a coisa, para a escola e restantes actividades em que não estou a controlar, optei por sempre lhe apanhar o cabelo, entrançar, etc. Para evitar que haja acidentes, que lho puxem, que fique preso nalgum sítio, que seja acometido por uma praga de piolhos e afins. E só eu sei o trabalho que aquela cabeleira me dá, os produtos que lhe compro em lojas especializadas e que, muitas vezes até mando vir de fora - as americanas estão de facto a anos luz de distância no que respeita a cabelos mais "étnicos".

A verdade é que a miúda tem um cabelo lindo....e enorme! E agora decidiu que não quer andar com ele apanhado, vai daí que passa horas ao espelho a escová-lo, a fazer penteados, alguns deles demasiado estranhos, tranças, acessórios e afins. Já tive que lhe dizer que a escola não é propriamente a Passerelle  da semana da moda de Milão. É que se não me imponho, daqui a nada a minha casa vira backstage dos devaneios de moda da minha filha.

...qualquer dia vai-me ao eyeliner...

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