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A desatenção dos homens face aos detalhes

Ora bem, passo por um local que me faz lembrar logo sem pestanejar uma pessoa. Tiro uma fotografia e mando-lhe just because of that, porque me lembrei dele e sou uma mulher com este tipo de peculiaridade. Gosto das pessoas, estão presentes na minha cabeça e mesmo que possa estar a kms de distância, se algo me faz lembrar delas e isso é bom sinal, partilho.

Mas só depois de lhe dar algumas pistas e do dito cujo me ter "levado" desde a Belém, Amoreiras, Avenida da Liberdade, Parque Eduardo VII e até a uma Embaixada, nisto se passaram 20 minutos depois, e já quase não tendo mais alternativas na cidade de Lisboa é que me diz: "Perto do IST".

Claro que é o Técnico - para que essa pessoa perceba que está no meu pensamento :) E não, ainda não optei pelas Engenharias!


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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en