A mesma miúda que me chateou por ir utilizar manuais escolares em 2ª mão, porque preferia que eu lhe tivesse livros comprado livros novos, presenteia-me com o que passo a descrever.
Ontem pedi-lhe para me trazer a mochila da escola para eu lá colocar o material para levar hoje, ao que me pergunta:
"Mamã, posso usar a mochila nova?"
Lá lhe expliquei que é um facto que tem uma mochila para estrear que a avói lhe ofereceu há mais de um ano, mas vendo o estado da mochila actual que ainda está tão bom, eu, mãe, tinha pensado em que seria um gesto responsável utilizá-la mais este ano e então para o ano, como vai mudar de ciclo, de escola, de professores, estrearia então a mochila nova em grande. Mas terminei isto com um "mas diz à mamã, concordas com esta ideia, parece-te razoável?"
Olhou para mim e sem parar sequer 3 segundos para pensar diz-me que está de acordo, que então para o ano usará a nova, mas depois quando for para o liceu, volta a usar esta da primária, para ir variando. E eu fiquei enternecida com a miúda.
Reforcei que as mochilas são dela e a minha opinião baseia-se na política da fuga ao desperdício, estimar o que temos e utilizar as coisas enquanto estão em bom estado. Não estamos em situação em termos de ambiente, financeiro e afins para de facto desperdiçar. Mas que, não vamos cair em exagero e que acredito que daqui a uns anos vai gostar de outras coisas, provavelmente vai querer uma mochila com menos folclore (e aí lembrei-me da minha pancada com a Monte Campo Preta nos meus tempos áureos de liceu) e que portanto, havendo necessidade e possibilidades para isso, outra mochila terá.
Reiterou que está de acordo e que gosta muito da mochila "velha". Alertei-a para o facto de não dar grande importância se vier de lá algum comentário maldoso do tipo "outra vez a mesma mochila" - cada um tem o que tem e pode, e não temos que nos sentir piores ou melhores por termos aspectos mais ou menos consumistas que nos diferenciam dos outros.
E lá foi ela toda contente. A questão dos livros reutilizados é que ainda lhe está entalada, mas quando eu própria adoro o cheiro dos livros novos...
Ontem pedi-lhe para me trazer a mochila da escola para eu lá colocar o material para levar hoje, ao que me pergunta:
"Mamã, posso usar a mochila nova?"
Lá lhe expliquei que é um facto que tem uma mochila para estrear que a avói lhe ofereceu há mais de um ano, mas vendo o estado da mochila actual que ainda está tão bom, eu, mãe, tinha pensado em que seria um gesto responsável utilizá-la mais este ano e então para o ano, como vai mudar de ciclo, de escola, de professores, estrearia então a mochila nova em grande. Mas terminei isto com um "mas diz à mamã, concordas com esta ideia, parece-te razoável?"
Olhou para mim e sem parar sequer 3 segundos para pensar diz-me que está de acordo, que então para o ano usará a nova, mas depois quando for para o liceu, volta a usar esta da primária, para ir variando. E eu fiquei enternecida com a miúda.
Reforcei que as mochilas são dela e a minha opinião baseia-se na política da fuga ao desperdício, estimar o que temos e utilizar as coisas enquanto estão em bom estado. Não estamos em situação em termos de ambiente, financeiro e afins para de facto desperdiçar. Mas que, não vamos cair em exagero e que acredito que daqui a uns anos vai gostar de outras coisas, provavelmente vai querer uma mochila com menos folclore (e aí lembrei-me da minha pancada com a Monte Campo Preta nos meus tempos áureos de liceu) e que portanto, havendo necessidade e possibilidades para isso, outra mochila terá.
Reiterou que está de acordo e que gosta muito da mochila "velha". Alertei-a para o facto de não dar grande importância se vier de lá algum comentário maldoso do tipo "outra vez a mesma mochila" - cada um tem o que tem e pode, e não temos que nos sentir piores ou melhores por termos aspectos mais ou menos consumistas que nos diferenciam dos outros.
E lá foi ela toda contente. A questão dos livros reutilizados é que ainda lhe está entalada, mas quando eu própria adoro o cheiro dos livros novos...
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