A minha filha em termos de colaboração inata para permitir que lhe sejam praticados actos médicos faz-me lembrar aquele touro mecânico das festas de Verão. São precisas várias pessoas para a agarrar, grita, esperneia, chora, que nem a Maria Antonieta ao aproximar-se da guilhotina. E por mais que eu lhe diga que até ver tudo o que tem feito (vacinas e análises clinicas) é de facto inofensivo e que o facto de ficar naquele estado é que faz com que lhe custe...ela persiste. Aliás, persistia. Tinha a vacinação dos 10 anos marcada para hoje, mas eu, como já sei o que me espera, não he disse nada, até hoje de manhã, mas sem lhe dar importância. Primeiro disse que tinha que se despachar, o que é normal de manhã, depois disse-lhe que tinhamos que ir ao Centro de Saúde e, perante a pergunta com os olhos esbugalhados acerca do que lá iríamos fazer, atirei com a bomba e segui a rotina. No carro, com a proximidade da "casa dos horrores", perdão, do centro de saúde, lá lhe pedi encarecid