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Em 10 anos...há coisas que nunca mudam

 Careca de saber que a miúda é hiperactiva e que não dá sossego...só que quando dá, a pessoa estranha. Vejamos, ontem um dia inteiro na praia. Comigo é algo raro de aguentar, mas o cenário era idílico, a companhia maravilhosa e a coisa deu-se.

Claro que ficou mole, mas hoje de manhã quando acordou foi em pleno; a algazarra do costume. Mas eis que a meio da manhã “desapareceu”. Não estranhei, já que tem momentos em que muda de poiso e vai pregar para outras paragens, ou seja, o quarto dela. Mas estranhei a ausência de ruído. Fui ver...não vi nada, mas adivinhei um certo volume debaixo do edredão. Nem se mexia, estava tão cândida que dei comigo a ver se respirava....parecia a visão do céu! 

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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en