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Com os tempos que correm nem com pragmatismo lá vai

 Ontem tive um dia péssimo com um surto alérgico e uma temperatura na ordem dos 37.3. Tomei a bomba, mas pelo sim pelo não o paracetamol também foi garganta abaixo. Hoje passei um dia substancialmente melhor mas ao final da tarde regressou aquela sensação de febre a chegar mas até ver não passou dos 37.1.

Os meus invernos são passados assim desde sempre e ainda para mais, apesar dos meus ricos pulmões já terem 11 pneumonias em cima, os nossos serviços de saúde são cegos e consideram que dada a escassez, só tem direito a vacina da gripe quem tem 65 anos ou mais, e outros grupos considerados de risco...mas uma pessoa com a minha facilidade em desenvolver patologias graves nos pulmões pode morrer à espera. 

Tudo bem, o povo cala-se! Mas já dou comigo a pensar...será que depois do isolamento e a falta de sintomas por dias a fio, agora é que fiquei “covidada”?

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Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en