Anos a fio a história repete-se. Após as festas, estejamos em época de “vacas gordas” ou não, não há contentor do lixo por que passe que não esteja acima da sua capacidade e na área de chão/estrada circundante acumulam-se os restos de tudo o que se possa imaginar: papéis de embrulho, caixas de brinquedos e de aparelhos eléctricos e electrónicos, lixo orgânico e até há quem aproveite para lá colocar a porcaria que foi acumulando nos últimos meses. Verdadeiras lixeiras é a paisagem que temos nestes dias.
Ora os senhores da recolha de lixo também descansam, festejam o Natal e afins e têm direitos descansar. Não seria porventura mais sensato se cada um ao ver que os contentores na rua já estão a chegar à sua capacidade máxima guardasse por um dia ou dois o saquinho de lixo fechado dentro decrua casa e contribuísse assim para uma maior limpeza e salubridade do sítio em que vive!? Custa assim tanto!?
É triste que a minha consciência ambiental me permita fazê-lo desde sempre sem esforço. Não, não fico com larvas em casa nem com mau cheiro, mas incomoda-me o mau aspecto e mau cheiro do lixo dos porcos que resolvem faltar ao respeito à sociedade em que vivem e limitar-se a acumular na rua em dias em que sabemos de antemão que não haverá recolha, a lixeira que juntaram nas festividades. Lixo, todos fazemos, mas se todas as pessoas fossem minimamente asseadas e tratassem o meio envolvente como tratam as suas casas, não assistiríamos a imagens tão tristes à porta das nossas casas.
Cada vez tenho menos tolerância para egoísmo e falta de respeito pelo outro.
Comentários