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O cérebro dos psicopatas tem menos massa cinzenta - Ciências - PUBLICO.PT

O cérebro dos psicopatas tem menos massa cinzenta - Ciências - PUBLICO.PT

Este artigo é muito interessante e acho extraordinário conseguir chegar-se a estas conclusões através da análise cuidada ao cérebro; estas questões relacionadas com a massa cinzenta começaram a interessar-me quando há muitos anos atrás li "O Erro de Descartes" e percebi que isto é bem mais complexo do que se poderia pensar.

Contudo nem todos os psicopatas cometem ou cometeram crimes violentos/hediondos capazes de serem punidos pela sociedade e pelos normativos jurídico-legais.

E creio que aí se devem nivelar as psicopatias por categorias. O facto de um indivíduo cometer actos actrozes e reprováveis aos olhos da sociedade e da moral colectiva, de não mostrar arrependimento e ser reincidente em comportamentos de desvio, denota que estamos perante um psicopata.
Se é capaz de praticar um homicídio violento, uma violação entre outras práticas, talvez o seja, se forem reunidas as condições "necessárias" para tal.

Um indivíduo que magoe e goste de magoar os outros, sem se arrepender dos actos que comete, ser mentiroso compulsivo e praticar crimes "menores" é um psicopata e deve ser encarado e estudado como tal.

Agora o que leva um indivíduo a desenvolver esse comportamento é que para mim continua a ser um mistério.

Há sem dúvida uma clara alusão aos conceitos de prazer, morbidez, "taras", perversões, traumas, falta de auto-estima e confiança em si próprio e os comportamentos de "fuga" são tão só a forma de estes indivíduos se sentirem superiores, fortes e interessantes.

Mas continuo a achar que ainda não se chegou ao cerne da questão e ao porquê de se desenvolverem estes comportamentos das formas mais ou menos cruéis, que infundam agressão física e/ou psicológica destes indivíduos para com as suas vítimas.

Mas embora seja algo radical, de prática muito discutível, se o Exmo. Sr. Doutor Egas Moniz fosse vivo e desse um correctivo ao cérebro de algumas dessas criaturas...enfim, para bom entendedor, meia palavra basta!

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