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Agora anda sempre aos trambolhões

...encontrões, tropeções, safanões e por aí fora.

A visão está óptima até à data, dito pela oftalmologista pediátrica dela que é um amor; os pés, embora não estejam 100% direitos, estão dentro dos parâmetros normais, dito pelo ortopedista em quem também confio plenamente; mas a miúda anda numa fase tão desastrada, que não há dia que passe, sem que se magoe uma dúzia de vezes.

E então com a mania herdada da mãe de andar descalça em casa, aqueles dedinhos dos pés são postos à prova todos os dias; as canelas com nódoas negras, uma ferida aqui e ali...oh meu Deus, têm sido coisas sem grande importância, mas cada marca a mais que lhe vejo no corpo faz-me sentir um frio na barriga e uma dor, como se aquilo fosse um grande trauma.

Não lho demonstro, para ela sou uma fortaleza, nada tem importância, tudo passa com um beijinho e uma festinha, mas cá por dentro, dói-me - é uma sensação que não sei explicar. Aquele corpinho, aquela pele, aquele cheirinho, é uma parte de mim, a parte mais importante e qualquer mácula é quase uma pequena ferida no meu coração.

Mas (e ainda bem), a mim continua a doer muito mais do que a ela, e espero que assim seja sempre, porque será bom sinal.
Um grande berreiro, o querer o colinho da mamã, uma festinha ali, não ali ali, não é aí é mais ali....um beijinho ali e acolá também, e logo lhe passa, e sai a correr e está pronta para outra.

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