A aventura da maternidade, é isso mesmo, uma grande aventura; não a considero longa, por todo o tempo que passa é pouco para desfrutar em plenitude dos nossos filhos e a loucura do dia-a-dia por vezes rouba-nos o melhor sorriso, a gracinha com mais piada, as palavras mais cómicas - a vida é assim mesmo, foi assim que tudo foi planeado.
De facto a cada dia que passa, descobre-se algo novo, sempre factos dignos de todos os registos, para mais tarde recordarmos.
Mas há um pormenor que me arrepia pela positiva; antes da minha filha nascer, naquelas 2/3 semanas do final de tempo, alguns dos mais próximos recearam que dado o meu estado de saúde, pudesse desenvolver um tipo de depressão pós-parto que me fizesse por alguns momentos rejeitar a bebé.
Graças a tudo o que é mais sagrado, esse problema não tive, até porque já estava apaixonada por ela, mesmo antes de a ter sentido nos meus braços pela primeira vez.
E as primeiras imagens que tenho, os flashes, são deveras positivos e enternecedores - lembro-me que ela cheirava tão bem quando nasceu...enfim, coisas de mãe.
Mas, e dada a minha letargia daquele nosso início, sempre pensei que ela pudesse desenvolver algumas defesas que lhe amenizassem a afectuosidade, mas não...prezo-me por de tudo o que mais lhe dei e dou até hoje, seja muito carinho e muita atenção e ela retribui com uma generosidade fora de série.
Há pessoas meiguinhas sim, queridas, ternas...mas a Bébécas é tudo isso e muito mais. Nunca devo ter recebido tantos beijinhos em toda a vida, como recebo apenas num dia normal dados pela minha filha e a única coisa que ele me pede/pergunta em troca é:
- "Gostas de mim mamã?"
Se estou na cozinha passa por mim e lá levo beijinhos na perna, festinhas onde o seu tamanho consegue alcançar, se estamos sentadas na sala beijinhos na cara, no pescoço, festinhas na cabeça, pega-me nas mãos e dá mais beijinhos, depois abraça-me, agarra-se ao meu pescoço; se a deixo a brincar por instantes no quarto dela para fazer algo em casa, aguenta 2 minutos e começa a dizer:
- "Mamã, anda cá, anda para o pé de mim!"
Chega a acordar a meio da noite levanta a cabeça, pede-me um beijinho e volta a cair para o lado, e eu lá vou, sejam 2/3 da manhã e não posso deixar de ficar com um sorriso e sentir um arrepio, uma sensação brutal de que a nossa ligação de mãe e filha é algo que não se consegue explicar.
Sei que a nossa vida ainda vai passar por muitas provações, também já passámos por muito desde há 3 anos a esta parte, a educação e a formação de um ser humano requerem muita determinação por parte de quem está com eles, muita luta e por vezes algumas contrariedades, mas concluo que de facto os afectos são a chave para muita coisa. Nunca poderia ter imaginado que apesar de tudo ainda ia receber mais este presente, uma filha tão meiga e terna como ela o é.
De facto a cada dia que passa, descobre-se algo novo, sempre factos dignos de todos os registos, para mais tarde recordarmos.
Mas há um pormenor que me arrepia pela positiva; antes da minha filha nascer, naquelas 2/3 semanas do final de tempo, alguns dos mais próximos recearam que dado o meu estado de saúde, pudesse desenvolver um tipo de depressão pós-parto que me fizesse por alguns momentos rejeitar a bebé.
Graças a tudo o que é mais sagrado, esse problema não tive, até porque já estava apaixonada por ela, mesmo antes de a ter sentido nos meus braços pela primeira vez.
E as primeiras imagens que tenho, os flashes, são deveras positivos e enternecedores - lembro-me que ela cheirava tão bem quando nasceu...enfim, coisas de mãe.
Mas, e dada a minha letargia daquele nosso início, sempre pensei que ela pudesse desenvolver algumas defesas que lhe amenizassem a afectuosidade, mas não...prezo-me por de tudo o que mais lhe dei e dou até hoje, seja muito carinho e muita atenção e ela retribui com uma generosidade fora de série.
Há pessoas meiguinhas sim, queridas, ternas...mas a Bébécas é tudo isso e muito mais. Nunca devo ter recebido tantos beijinhos em toda a vida, como recebo apenas num dia normal dados pela minha filha e a única coisa que ele me pede/pergunta em troca é:
- "Gostas de mim mamã?"
Se estou na cozinha passa por mim e lá levo beijinhos na perna, festinhas onde o seu tamanho consegue alcançar, se estamos sentadas na sala beijinhos na cara, no pescoço, festinhas na cabeça, pega-me nas mãos e dá mais beijinhos, depois abraça-me, agarra-se ao meu pescoço; se a deixo a brincar por instantes no quarto dela para fazer algo em casa, aguenta 2 minutos e começa a dizer:
- "Mamã, anda cá, anda para o pé de mim!"
Chega a acordar a meio da noite levanta a cabeça, pede-me um beijinho e volta a cair para o lado, e eu lá vou, sejam 2/3 da manhã e não posso deixar de ficar com um sorriso e sentir um arrepio, uma sensação brutal de que a nossa ligação de mãe e filha é algo que não se consegue explicar.
Sei que a nossa vida ainda vai passar por muitas provações, também já passámos por muito desde há 3 anos a esta parte, a educação e a formação de um ser humano requerem muita determinação por parte de quem está com eles, muita luta e por vezes algumas contrariedades, mas concluo que de facto os afectos são a chave para muita coisa. Nunca poderia ter imaginado que apesar de tudo ainda ia receber mais este presente, uma filha tão meiga e terna como ela o é.
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