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De coração cheio

 Esta pandemia que vai virar endemia veio alterar tudo. Trouxe muita coisa má, muita incerteza, uma ou outra coisa boa, mas tudo diferente do que era a realidade, do que era usual. As relações sociais ficaram alteradas e o simples acto de estar com as pessoas de quem gostamos ficou assim para lá de longínquo.

Tenho um amigo, grande grande amigo de há quase 20 anos. Uma amizade que se foi desenvolvendo ao longo do tempo, que foi crescendo, quebrando barreiras e atrevo-me a dizer que não teremos segredos um com o outro. E o amigo masculino é quase sempre tão mais leal e sensato do que a amiga masculina. 

Pois que obviamente que o nosso contacto telefónico e através das redes sociais se manteve mas há mais de um ano que não nos víamos, algo inédito. Tínhamos o hábito de no mínimo uma vez por mês fazermos a nossa tertúlia em que estávamos juntos, falávamos de tudo e de nada, de coisas mais ou menos profundas. Hoje retomámos e que bom que foi a partilha face to face dos nossos dias, dos últimos tempos; aquelas partilhas em que dá para sorrir, rir, chorar, levar uns abanões. Que saudades que tinha e que preenchido ficou o meu coração. 

Obrigada meu querido Amigo. 

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