Bom, deixei a série do Trotsky a gravar e irei vê-la mais lá para a frente pelo que, nas minhas incursões pela Netflix, apanhei "Clickbait" - série pequena, poucos episódios, jogos mentais, tinha tudo para dar certo.
Gostei da trama ao ponto de ficar irritada comigo mesma. Vejamos. Embora na minha vida privada seja um falhanço a nível de ler as pessoas, profissional e ludicamente falando, costumo estar no topo. Lá está, a diferença entre razão e coração. Quando o coração lá está, sou naïve. Muito, demasiado e infelizmente as pessoas aproveitam-se disso. Pessoas com índole discutível, mas isso são outros quinhentos.
Mas em termos profissionais em que fala a Razão e nestas coisas de filmes e tal, costumo ser perspicaz. Em demasia, até.
Pois que a pouco mais de meio desta série, descortinei o final, embora tudo apontasse noutra direcção. E eu feliz da vida. Então não é que no último episódio aquilo dá a volta de tal forma que acaba por ter um final completamente inesperado!? Bom, que o presumível mau da fita era inocente, eu tinha percebido, agora quem o matou de facto....foi muito bem conseguido.
E daí salta o alerta para as redes sociais, os sites de encontros, a falsidade de perfis e de quem está por detrás deles, aquilo que se diz que se é, mas que em muitos casos não é nada assim, as mentes distorcidas, os enredos que se criam...e no fim sobra sempre quem sofra e muitas vezes com consequências terríveis. É uma série de televisão, é entretenimento, é uma trama...mas dá que pensar.
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