Ontem, quando já estávamos juntas ao final do dia a caminho de casa, comenta assim a minha filhota:
- Mamã, não vejo nada, não consigo vêle!
Deu-me vontade de rir o ar espantado da minha cria, mas lá lhe expliquei que estava nevoeiro, porque está muito mau tempo e que por isso não víamos tão bem.
- Mamã, mas eu não consigo vêle; é dos meus olhos? Têm dói-dói?
Lá a descansei, disse-lhe que eu também não estava a ver bem, mas que não era dos nossos olhinhos, mas sim do tempo que estava "triste"; e por vezes quando o tempo está triste, fica assim, nevoeiro.
- Ahhhhh, o nevoeilo é o dói-dói do tempo mamã?
Estas saídas amiúde da minha filha deixam-me babada; porque é atenta, porque gosta de aprender, é curiosa e tem imensa piada.
Por outro lado, eu, como típica portuguesa, continuo a achar que ali para os lados do Cais do Sodré ainda é capaz de aparecer o (D.) Sebastião e é inevitável não me lembrar de um episódio numa noite típica londrina em que achei que estava a ser perseguida pelo Jack.
- Mamã, não vejo nada, não consigo vêle!
Deu-me vontade de rir o ar espantado da minha cria, mas lá lhe expliquei que estava nevoeiro, porque está muito mau tempo e que por isso não víamos tão bem.
- Mamã, mas eu não consigo vêle; é dos meus olhos? Têm dói-dói?
Lá a descansei, disse-lhe que eu também não estava a ver bem, mas que não era dos nossos olhinhos, mas sim do tempo que estava "triste"; e por vezes quando o tempo está triste, fica assim, nevoeiro.
- Ahhhhh, o nevoeilo é o dói-dói do tempo mamã?
Estas saídas amiúde da minha filha deixam-me babada; porque é atenta, porque gosta de aprender, é curiosa e tem imensa piada.
Por outro lado, eu, como típica portuguesa, continuo a achar que ali para os lados do Cais do Sodré ainda é capaz de aparecer o (D.) Sebastião e é inevitável não me lembrar de um episódio numa noite típica londrina em que achei que estava a ser perseguida pelo Jack.
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