Avançar para o conteúdo principal
Na semana passada fomos jantar fora e escolhi uma grelhada mista, com o intuito de deixar as salsichas para a minha pequena.

Estava óptimo, até costeleta de borrego tinha.

O arroz de ervilhas estava óptimo, mas sua excelência embirrou que "não gosta de ervilhas". Que fase esta do "não gosto"; na realidade ela parece só gostar de esparguete e salsinhas e ovo e por sua vontade apenas comia isto a todas as refeições.

Tem sido uma semana cansativa, a minha irmã só teve alta hospitalar ontem e confesso que fui fazendo coisas que sabia que não me iriam dar muito trabalho para que ela depois comesse. Mas hoje, já andava para aqui a matutar que o jantar tinha que conter ervilhas!

Fiz-lhe um creme de legumes com as ditas; a primeira reacção foi:

 - Não gosto disso.

A segunda:

 - Não vou comer isso.

A terceira já me coube a mim:

 - Vamos lá a jantar se não queres que a mamã fique triste contigo, aiaiai.

E lá correu bem, e a rapariga até se lambeu com o creme de ervilhas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p