Avançar para o conteúdo principal

Sempre tive este hábito

...receber o cachet, e pagar logo as contas.

Dizia a minha cada vez mais saudosa avó: "Paga o que deves...e depois, sabes quanto te fica".

E é a minha regra, e não excepção, desde que deitei mãos à obra e recebo o merecido cachet ao final de cada mês; mas não deixa de ser inglório, pagamento a pagamento, transferência a transferência ver os algarismos diminuir como que por artes mágicas e nada abonatórias para a saúde da minha conta à ordem.

Quer dizer, a pessoa recebe o cachet....e fica sem ele, e penso....mas isto agora vai ser mera sobrevivência até ao final do próximo mês...Jesus Christ.

Shame on me - vamo-nos queixando, mas ainda vamos tendo o nosso cachet, pior está quem se depara com os mesmos problemas, e não o tem.

E o caminho para a felicidade, talvez seja este; valorizarmos cada vez mais o que temos, por muito que pensemos que seja pouco.

Comentários

eu disse…
Concordo plenamente contigo (e com a tua avó).

Um beijinho.

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.