Este dia foi sempre muito falado lá em casa quando era apenas uma menina. Sempre ouvi a minha avó dizer que na sua infância era apenas neste dia que recebiam algum presente (poucos acredito data a dureza da época e, apesar da minha bisavó naqueles idos anos 30 do século passado ser enfermeira, o ter enviuvado ainda na casa dos 30 anos e com 5 filhos muito pequenos não lhe tornou a vida próspera). E então, quando eu era pequenina, no dia de Reis sempre houve a tradição de se abrir um bolo rei lá em casa - a minha avó ainda auspiciava deixar a mesa posta do Natal aos Reis para que os "ausentes" também pudessem usufruir das nossas iguarias mas a minha mãe já não ia nessa conversa. Também deixava um copinho com leite e umas bolachinhas para o Pai Natal comer e levar ao Menino Jesus e também sempre ouvi falar na Tia Reis (irmã da minha avó que, por ter nascido no dia de Reis, não mais se livrou da epifania ao ostentar o tão pomposo nome de Maria dos Reis). E guardo tudo na minha ...
Comentários
do da drª. Helena Sacadura Cabral.
Vi o seu comentário lá e a resposta
que ela lhe deu que eu subscrevo.
Amiga tudo se tem que superar. Eu
tive um relacionamento de amizade
com uma amiga durante 40 anos,acom-
panhei o nascimento dos filhos, o
seu crescimento, toda a sua vida,
ajudei em tudo o que pôde, ela
fazia férias connosco, enfim era como se fosse uma irmã, e ao fim
de 40 anos ela acabou com a nossa
relação não se importando absoluta-
mente nada com o meu sofrimento.
Tinha novas amizades, pessoas com
mais dinheiro, mais perto dela, eu
vivia um pouco longe, mais importantes a nível social do que eu, portanto eu podia ser deitada
fora.Obviamente que um marido, o pai dos seus filhos é bem diferente,mas também bão foi digno
de si. Sei que será uma grande
responsabilidade criar sozinha os
seus filhos, espero que tenha apoio
familiar e que tenha capacidade de
superar. Tente nunca ir abaixo...
Um grande beijinho e desculpe estar
aqui com toda esta conversa.
Tenho 65 anos, alguma experiência
de vida, penso eu.
Beijinhos
Irene Alves
O efeito que as palavras da Dra. Helena Sacadura Cabral tiveram em mim foram soberbos, as suas também me encheram de força e ajudam-me a preencher aquilo para o qual deixei de tentar procurar explicações. Vou viver, pois deixei de o fazer durante algum tempo.
Muito obrigada e um beijinho para si também