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Sai-me do corpo, mas é tão bom ser mãe desta miúda

Depois de meia dúzia de dias de férias, daquelas em que se liga o laptop na mesma e se faz uma série de coisas mas em modo mais zen, o regresso ao escritório foi agitado como é hábito. Calls para aqui, calls para acolá, sair a correr para ir à reunião de pais da miúda, chegar meia hora atrasada, mas ter tempo para falar com a professora e saber das últimas peripécias. Tenho um piolho eléctrico em modo miúda, com mau génio, mimada, mas muito interessada pelo saber. Depois de fazer disparates e cair nela, pede desculpa à professora. Continua com os seus tiques de líder, mas agora está ao lado de outro com a mesma mania....portanto, que se entendam os dois.

Por fim, sair de coração cheio com um aproveitamento exemplar, daqueles em que olhamos e pensamos que não há praticamente fasquia para subir. Segue os meus ensinamentos. Digo-lhe tanto “não queiras ser melhor do que os outros, mas supera-te a ti própria a cada dia”. E ela tem-no feito e eu... bom, eu incho de orgulho.

A seguir a maratona da natação, piscinas para ela e kms para mim, e agora, embora já lhe tenha dado banho, jantar e afins, ainda não o fiz comigo própria. Mãe que é mãe, deixa-se ficar para o fim, e é assim que tem de ser.

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