E não concordo que se tenha que proteger as crianças daquilo que a vida é. O médico deixou-a ir dar um beijinho de 1 minuto ao avô, no meio de fios, tubos e máquinas a apitar. Obviamente que foi tudo controlado, não somos loucos, nem queremos traumas para ninguém, mas para ele foi um disparo de vida e para ela...foi a realidade. Existe a saúde, as farras, os passeios, mas também existe a doença e os momentos mais tristes e é nessas alturas em que o ser humano na realidade mais precisa de sentir o verdadeiro afecto.
Veio de lá sorridente, viu o avô Zé e eu, sinto-me um bocadinho mais tranquila. Sei que este mimo inesperado lhe fez bem, e eu....eu devo-lhe tanto. Preferia que a ocasião fosse outra mas a vida, essa gaja meia marada é imprevisível.
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