Conversa banal ao mesmo tempo que se tomava um café há uns tempos atrás foi dar à minha panca por relógios. E não sei bem como fomos lá ter, mas a verdade é que saímos da banalidade do relógio como um acessório que transportamos no nosso braço para ver as horas, para o meu sonho de miúda de ter um relógio de cuco a sério. Antigo, nada de réplicas, daquelas coisas que herdamos do bisavô rico. Era um sonho, algo que dificilmente aconteceria. Restava-me um dia numa viagem qualquer trazer uma réplica da Suíça ou da Alemanha. Não seria a mesma coisa, mas cada um faz a festa conforme pode.
E diz-me o meu amigo nesse dia:
“Pára tudo, mas é isso? Tu gostavas de ter um relógio de cuco a sério? Ficas feliz com isso!? Já me podias ter dito. Herdei um relógio de uma tia, o relógio tem para aí perto de 100 anos, e dou-to.”
Eu devo ter mudado de cor nesse dia, devo ter feito a mesma cara que fiz quando me vi à entrada da Disney, ou quando tive uma ou outra surpresa daquelas marcantes. Acho que não acreditei, ou talvez tenha equacionado que o relógio seria de cuco mas não do modelo que tinha na cabeça do meu imaginário infantil dos filmes da Heidi e da Pipi das Meias Altas.
Passou algum tempo, e hoje foi o dia em que o recebi e digo seguramente que é dos poucos dias que vou recordar para sempre com o dia em que um grande sonho se tornou realidade. Escusam de revirar os olhos, comentários que denotam falta de sensibilidade e de cultura do género “é só um relógio velho” e por aí. A verdade é que ganhei uma relíquia que vou estimar como se da minha família a tivesse herdado. E estou tão, mas tão grata.
Mas a surpresa não acabou aí. Ok, ele tinha-me dito que era antigo, mas não me tinha dito que era um Floresta Negra. Os Floresta Negra originais são assim a crème de la crème deste tipo de peça. Portanto já não bastava ser centenário, de cuco, ainda é um Floresta Negra. Grande prenda. Tenho pessoas na minha vida que realmente são qualquer coisa. Um Obrigada é muito pouco para agradecer esta dádiva. Estou mesmo babada.
E diz-me o meu amigo nesse dia:
“Pára tudo, mas é isso? Tu gostavas de ter um relógio de cuco a sério? Ficas feliz com isso!? Já me podias ter dito. Herdei um relógio de uma tia, o relógio tem para aí perto de 100 anos, e dou-to.”
Eu devo ter mudado de cor nesse dia, devo ter feito a mesma cara que fiz quando me vi à entrada da Disney, ou quando tive uma ou outra surpresa daquelas marcantes. Acho que não acreditei, ou talvez tenha equacionado que o relógio seria de cuco mas não do modelo que tinha na cabeça do meu imaginário infantil dos filmes da Heidi e da Pipi das Meias Altas.
Passou algum tempo, e hoje foi o dia em que o recebi e digo seguramente que é dos poucos dias que vou recordar para sempre com o dia em que um grande sonho se tornou realidade. Escusam de revirar os olhos, comentários que denotam falta de sensibilidade e de cultura do género “é só um relógio velho” e por aí. A verdade é que ganhei uma relíquia que vou estimar como se da minha família a tivesse herdado. E estou tão, mas tão grata.
Mas a surpresa não acabou aí. Ok, ele tinha-me dito que era antigo, mas não me tinha dito que era um Floresta Negra. Os Floresta Negra originais são assim a crème de la crème deste tipo de peça. Portanto já não bastava ser centenário, de cuco, ainda é um Floresta Negra. Grande prenda. Tenho pessoas na minha vida que realmente são qualquer coisa. Um Obrigada é muito pouco para agradecer esta dádiva. Estou mesmo babada.
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