Apesar dos pesares, e de algumas críticas que tenho por situações que se passaram comigo ou com os mais próximos, de um modo geral continuo a confiar no nosso SNS e em situações graves e urgentes é lá que me dirijo com a minha filha e com quem me é próximo. Em termos práticos dirijo-me ao Privado para questões não graves, porque para o resto, salvo raras excepções é no serviço público que confio.
Mas estou atenta aos aspectos menos bons e ainda que entenda que não podem fazer milagres com os recursos actuais, faz-me confusão que dêem alta a um doente que ainda não consegue ter forças para fazer a sua higiene sozinho, que não consegue comer mais do que 3 garfadas de sólidos, que vive sozinho, que apesar da sua condição ainda não é ilegível para usufruir de cuidados continuados ou paliativos e que mesmo tendo alta hospitalar, o seu estado de debilidade física impeça que a família o consiga transportar a casa e tenha que solicitar o transporte do INEM para tal.
Talvez seja excesso de zelo da minha parte, mas acho que é de uma tremenda falta de humanidade a forma como são descartados os doentes neste país.
Mas estou atenta aos aspectos menos bons e ainda que entenda que não podem fazer milagres com os recursos actuais, faz-me confusão que dêem alta a um doente que ainda não consegue ter forças para fazer a sua higiene sozinho, que não consegue comer mais do que 3 garfadas de sólidos, que vive sozinho, que apesar da sua condição ainda não é ilegível para usufruir de cuidados continuados ou paliativos e que mesmo tendo alta hospitalar, o seu estado de debilidade física impeça que a família o consiga transportar a casa e tenha que solicitar o transporte do INEM para tal.
Talvez seja excesso de zelo da minha parte, mas acho que é de uma tremenda falta de humanidade a forma como são descartados os doentes neste país.
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