E a verdade é que me sinto tão bem quando me dizem “dá um toque quando chegares a casa”, quando numa saída de amigos e já a altas horas alguém se oferece para nos “escoltar” até casa porque é perigoso uma mulher andar sozinha na rua, quando alguém nos deixa à porta de casa e espera que o nosso vulto desapareça ao cimo das escadas...quando alguém pressente que não estamos bem e nos ouve, muitas vezes sem falar até quase desabarmos mas conseguirmos deitar tudo cá para fora e acabarmos a sorrir. Existem poucas pessoas assim, mas ainda vão existindo e quando tal acontece, isso sim é genuíno. Já diz o ditado “não nos dêem flores, dêem-nos afectos”.
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