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O Habermas vem à Gulbenkian a 28/10

Gostei imenso de o estudar e para mim é uma referência em termos filosóficos e sociológicos dos nossos dias.

A sua ligação ao pensamento das sociedades e das democracias do capitalismo avançado do séc. XX, bem como o conceito de acção comunicativa em que a razão constitui um sistema básico e operante da sociedade.

Este conceito pode revolucionar não só a forma de analisar as sociedades modernas, como também os sistemas de ensino, cultura cívica, fragmentação sociocultural.

Para quem tiver oportunidade de assistir a esta palestra, não se irá arrepender de todo.

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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en