Ou, dito de outro modo, se os pais derem esse exemplo.
Eu acredito e defendo que há tempo para tudo e que se a utilização de gadgets foi regrada e conferindo-lhes a utilizade que têm, são excelentes. Utilizá-los para lazer e substituição do tempo em que podemos fazer outras coisas que nos acrescentam mais valor, é permitir que o ser humano estupidifique.
Oiço em conversas de amigos comentários do género que os filhos não gostam de ler, não gostam de cinema, não gostam de isto e daquilo. É curioso que esses mesmos miúdos gostam de passar horas ao telemóvel, gostam de passar horas na PlayStation, etc. São crianças desinteressadas? Não creio. Mas também não acredito que essas mesmas crianças não gostem nem de ler, nem de escrever, nem de cinema adequado às suas idades, fazer puzzles, legos, quebra-cabeças, etc.
Acho sim que é mais fácil para os pais dizerem que os filhos não gostam, do que lhes fomentarem hábitos culturais de gente com um nível cultural diferenciado e não vulgar. Cada vez mais fujo da vulgaridade e de mentes medíocres, bem sei, mas se não forem as nossas gerações a fazer alguma coisa, isto não vai longe.
A minha filha tem um Tablet - não fui eu que lho ofereci, não lhe teria posto nas mãos um aparelho daquele gabarito tão cedo, mas confesso que se mo tivessem dado eu também teria ficado muito feliz. E ela ficou, claro. A miúda teve um Tablet bem acima da média, muito antes de eu própria ter um aparelho similar. Ok, teve. mas quem gere o tempo e a forma de utilização, sou eu. E tanto que sou que só passados muitos meses de lho terem oferecido é que a deixei utilizá-lo para os joguinhos dela, para as músicas e filmes - sempre com a directriz de antes de lhe tocar, pedir-me, e se eu disser não, é não. Ponto!
Eu também já tive a idade dela, e o que eu vibrava com o Tetris, o Prince of Persia, o Samurai Warrior, etc., portanto desde que se utilizem bem as tecnologias, também faz parte. Mas se há tempo para isso, também tem que haver tempo para ler e fazer muitas outras coisas.
Lá em casa, para além de haver um limite de horas por dia para devaneios, vou mais além e aos olhos menos exigentes posso parecer fundamentalista. Mas com gente pequena, tem de ser, para mais tarde conseguirmos colher bons frutos. Quer dizer que o Tablet desde o dia em que começaram as aulas não mais foi ligado e não o será até às próximas férias - que, começam amanhã. Vindo as notas boas, terá Tablet até ao fim das férias, se as notas não vierem boas, temos castigo e o aparelho terá que esperar pelas próximas nupcias. Tão simples quanto isto.
Não prevarica, não me pede excepções, porque a regra está definida e não vale a pena abrir precedentes.
Portanto tenho uma miúda que aos seus 9 anos se entretém com as bonecas, puzzles, legos, livros, enciclopédias, escrita, desenho, pintura, televisão, chatear a mãe, fazer birras....e demais tecnologias, sempre que para tal haja espaço. A culpa é dos miúdos por estarem reféns da tecnologia? Não, de todo.
E o telemóvel?...bom, aí temos o verdadeiro busilis. Nestas últimas férias com o pai, uma amiga nossa deu-lhe um que a filha já não usava e ela levou-o para poder falar comigo sempre que quisesse. Foi a loucura, mas quando chegou, o telemóvel foi guardado para ocasião futura. Não lhe faz falta, está sempre acompanhada por adultos, pelo que se quiser ligar a alguém, pede ao adulto que com ela esteja. Quando for para o 5ºano, veremos. Parece-me tratar-se mais de um utensílio perturbador e desestabilizador do que de utilidade comprovada. Mas até lá, muita água ainda estará para passar debaixo da ponte.
Eu acredito e defendo que há tempo para tudo e que se a utilização de gadgets foi regrada e conferindo-lhes a utilizade que têm, são excelentes. Utilizá-los para lazer e substituição do tempo em que podemos fazer outras coisas que nos acrescentam mais valor, é permitir que o ser humano estupidifique.
Oiço em conversas de amigos comentários do género que os filhos não gostam de ler, não gostam de cinema, não gostam de isto e daquilo. É curioso que esses mesmos miúdos gostam de passar horas ao telemóvel, gostam de passar horas na PlayStation, etc. São crianças desinteressadas? Não creio. Mas também não acredito que essas mesmas crianças não gostem nem de ler, nem de escrever, nem de cinema adequado às suas idades, fazer puzzles, legos, quebra-cabeças, etc.
Acho sim que é mais fácil para os pais dizerem que os filhos não gostam, do que lhes fomentarem hábitos culturais de gente com um nível cultural diferenciado e não vulgar. Cada vez mais fujo da vulgaridade e de mentes medíocres, bem sei, mas se não forem as nossas gerações a fazer alguma coisa, isto não vai longe.
A minha filha tem um Tablet - não fui eu que lho ofereci, não lhe teria posto nas mãos um aparelho daquele gabarito tão cedo, mas confesso que se mo tivessem dado eu também teria ficado muito feliz. E ela ficou, claro. A miúda teve um Tablet bem acima da média, muito antes de eu própria ter um aparelho similar. Ok, teve. mas quem gere o tempo e a forma de utilização, sou eu. E tanto que sou que só passados muitos meses de lho terem oferecido é que a deixei utilizá-lo para os joguinhos dela, para as músicas e filmes - sempre com a directriz de antes de lhe tocar, pedir-me, e se eu disser não, é não. Ponto!
Eu também já tive a idade dela, e o que eu vibrava com o Tetris, o Prince of Persia, o Samurai Warrior, etc., portanto desde que se utilizem bem as tecnologias, também faz parte. Mas se há tempo para isso, também tem que haver tempo para ler e fazer muitas outras coisas.
Lá em casa, para além de haver um limite de horas por dia para devaneios, vou mais além e aos olhos menos exigentes posso parecer fundamentalista. Mas com gente pequena, tem de ser, para mais tarde conseguirmos colher bons frutos. Quer dizer que o Tablet desde o dia em que começaram as aulas não mais foi ligado e não o será até às próximas férias - que, começam amanhã. Vindo as notas boas, terá Tablet até ao fim das férias, se as notas não vierem boas, temos castigo e o aparelho terá que esperar pelas próximas nupcias. Tão simples quanto isto.
Não prevarica, não me pede excepções, porque a regra está definida e não vale a pena abrir precedentes.
Portanto tenho uma miúda que aos seus 9 anos se entretém com as bonecas, puzzles, legos, livros, enciclopédias, escrita, desenho, pintura, televisão, chatear a mãe, fazer birras....e demais tecnologias, sempre que para tal haja espaço. A culpa é dos miúdos por estarem reféns da tecnologia? Não, de todo.
E o telemóvel?...bom, aí temos o verdadeiro busilis. Nestas últimas férias com o pai, uma amiga nossa deu-lhe um que a filha já não usava e ela levou-o para poder falar comigo sempre que quisesse. Foi a loucura, mas quando chegou, o telemóvel foi guardado para ocasião futura. Não lhe faz falta, está sempre acompanhada por adultos, pelo que se quiser ligar a alguém, pede ao adulto que com ela esteja. Quando for para o 5ºano, veremos. Parece-me tratar-se mais de um utensílio perturbador e desestabilizador do que de utilidade comprovada. Mas até lá, muita água ainda estará para passar debaixo da ponte.
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