Há 30 anos atrás, eu era uma criança com 11 anitos, mais do que imberbe, o pessoal lá de casa não falava noutra coisa e a minha mãe às tantas disse-me que era um dia que ia ficar para a História. O Muro de Berlim tinha “caído”. Naquela altura, para mim Berlim, era mais para os lados das bolas com creme e depois a queda de um muro ficar para a História para mim numa primeira análise seria uma tragédia. Cai um muro, morre gente nos escombros, fica na História como uma grande tragédia.
Eu tinha 11 anos, já era uma leitora assídua e por isso quis perceber que muro era aquele, e o porquê de tanta alegria perante a”queda de um muro de pedra”. Quando percebi minimamente de que se tratava lembro-me de imaginar como seria viver numa Lisboa dividida por um muro, em que de um lado se vivia em liberdade e do outro não. É difícil de perceber sem ver.
Estive lá há uns anos atrás e arrepiou-me aquele local, mas a sensação de ter uma perna em cada lado do que foi o muro, foi sensacional.
Viva a Liberdade!
Eu tinha 11 anos, já era uma leitora assídua e por isso quis perceber que muro era aquele, e o porquê de tanta alegria perante a”queda de um muro de pedra”. Quando percebi minimamente de que se tratava lembro-me de imaginar como seria viver numa Lisboa dividida por um muro, em que de um lado se vivia em liberdade e do outro não. É difícil de perceber sem ver.
Estive lá há uns anos atrás e arrepiou-me aquele local, mas a sensação de ter uma perna em cada lado do que foi o muro, foi sensacional.
Viva a Liberdade!
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