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Azar com os hungaros

Era um dos países europeus que eu mais tinha curiosidade em conhecer e fiquei fascinada com o que vi, em todos os sentidos.

Em primeiro lugar foi logo a chegada ao aeroporto de Budapeste que deve ser tão grande como o Aérodromo Municipal de Tires; depois o trajecto até ao hostal, foi surreal - uma pessoa sai de Londres, e aquilo é um mundo à parte, desde a arquitectura dos edifícios, passando pelo parque automóvel.

Enfim, parecia estar a entrar nos míticos anos 70 e ver de perto o que o comunismo também fez.
Considero a ideologia comunista quase brilhante, mas não a ponham em prática, por favor; os resultados são desastrosos. No campo da utopia a coisa talvez funcionasse e tenho todo o respeito pelo Sr. Karl Marx.

Entrada num mundo à parte, absorvi cultura, monumentos lindos, até um simples marco do correio é bonito naquela terra. A maior Sinagoga da Europa, que infelizmente não pude visitar o seu interior, pois estavam em momento de culto.
Agora à conta da Sinagoga lembrei-me de um certo Judeu que me arrebatou o coração há uns anos atrás e era interessante que se fartava; enfim, daquele género com quem vale a pena estar uns tempitos e depois tchau porque quando uma pessoa é interessante demais a coisa complica-se :)

Voltando a Budapeste, adorei também os castelos e só pensava se o Conde Drácula me ia aparecer à frente e oferecer a vida eterna...mas também não.

Trouxe de lá algumas lembranças, duas das quais me deram um trabalhão enorme; uma era uma garrafa de vinho toda trabalhada com o formato de um cacho de uvas, tinha no seu interior vinho branco e tinto que se mesclavam de uma forma que a garrafa era linda. Para a trazer na cabine vi-me e desejei-me, mas trouxe - resultado, há uns anos atrás o meu gato partiu-ma.
Trouxe também um cachimbo em cerâmica, mas um cachimbo enorme, com uns berloques e as cores da bandeira da Hungria...uma peça elegantíssima. No outro dia andava eu a limpar o pó e dei conta que os berloques ganharam bicho ou lá o que foi e estão literalmente a desfazer-se.
Resultado, sobra-me um Pinguim de barro onde ponho uma vela.

Mas será que todos estes desastres me querem levar a Budapeste outra vez, para recuperar estas peças e voltar a sentir toda aquela cidade na minha pele?
Será que tenho que encontrar lá alguma coisa que me está reservada?

Não sei não...mas o destino às vezes também nos reserva grandes surpresas!

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