A problemática dos amiguinhos imaginários tem que se lhe diga e confesso que por vezes prefiro nem aprofundar muito o tema, para não ir ter a conceitos menos transparentes.
Agora chamem-lhe o que chamarem, a minha Bébécas já começa a denotar uma estratégia qualquer de diversão que me começa a chamar à atenção.
Dadas as minhas responsabilidades de mulher, de cidadã, de mãe, obviamente que não estou com ela todo o tempo que gostaria, mas quando estamos juntas é uma alegria. Aquela criança desde o primeiro dia faz uma companhia e tem uma presença tão forte, que me fascina.
Noto nela por vezes alguma dificuldade em estar sozinha; lá em casa tenho sempre a sombrinha atrás de mim, esteja eu na casa de banho, na cozinha, a passar a ferro...enfim.
Mas há alturas em que tenho que a "reservar" porque se uma pessoa está a aspirar, ou a lavar o chão com produtos de limpeza, não convém ela andar por ali; e nesses casos ponho-a na camita, vou dizendo lá ao fundo um Olá de quando em vez para ela sentir que estou por perto, mas pressinto sempre muita impaciência.
Ontem, mal cheguei a casa, troquei-lhe a roupa, e tive mesmo que a deixar um bocadinho na cama, cheia de brinquedos e fui para a cozinha fazer iogurtes, fazer o panelão de sopa, pôr o franguinho a gratinar no forno...actividades estas incompatíveis com a presença dela ao meu lado, por questões de segurança.
Qual não é o meu espanto quando a oiço a rir às gargalhadas, gargalhadas essas que lhas consigo arrancar sempre que lhe faço algumas brincadeiras muito nossas. Não são as gargalhadas normais...fui pé ante pé espreitar a rebaldaria, ela refastelada encostada à cabeceira da caminha, a dar aos pés e a rir com uma felicidade que parecia que estava a brincar com alguém.
Talvez tenha criado na sua cabecita algum amigo/a que lhe faça as mesmas brincadeiras que eu, sabe-se lá!
Agora chamem-lhe o que chamarem, a minha Bébécas já começa a denotar uma estratégia qualquer de diversão que me começa a chamar à atenção.
Dadas as minhas responsabilidades de mulher, de cidadã, de mãe, obviamente que não estou com ela todo o tempo que gostaria, mas quando estamos juntas é uma alegria. Aquela criança desde o primeiro dia faz uma companhia e tem uma presença tão forte, que me fascina.
Noto nela por vezes alguma dificuldade em estar sozinha; lá em casa tenho sempre a sombrinha atrás de mim, esteja eu na casa de banho, na cozinha, a passar a ferro...enfim.
Mas há alturas em que tenho que a "reservar" porque se uma pessoa está a aspirar, ou a lavar o chão com produtos de limpeza, não convém ela andar por ali; e nesses casos ponho-a na camita, vou dizendo lá ao fundo um Olá de quando em vez para ela sentir que estou por perto, mas pressinto sempre muita impaciência.
Ontem, mal cheguei a casa, troquei-lhe a roupa, e tive mesmo que a deixar um bocadinho na cama, cheia de brinquedos e fui para a cozinha fazer iogurtes, fazer o panelão de sopa, pôr o franguinho a gratinar no forno...actividades estas incompatíveis com a presença dela ao meu lado, por questões de segurança.
Qual não é o meu espanto quando a oiço a rir às gargalhadas, gargalhadas essas que lhas consigo arrancar sempre que lhe faço algumas brincadeiras muito nossas. Não são as gargalhadas normais...fui pé ante pé espreitar a rebaldaria, ela refastelada encostada à cabeceira da caminha, a dar aos pés e a rir com uma felicidade que parecia que estava a brincar com alguém.
Talvez tenha criado na sua cabecita algum amigo/a que lhe faça as mesmas brincadeiras que eu, sabe-se lá!
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