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Previsivelmente, voltámos a ter que ficar em casa

 No meu caso desde Março passado que estou quase sempre a trabalhar em casa, resumindo-se as minhas idas ao escritório a dias de reunião, o que ao que parece agora, também vai deixar de ocorrer. 

É giro de vez em quando ficar a trabalhar em casa mas quando tal se prolonga por meses a fio e contra a nossa vontade deixa de o ser. Chega a ser cansativo. É irónico porque não se apanha trânsito, não se ouve o burburinho das outras vozes, telefones a tocar e afins...mas é muito mais cansativo. Nos primeiros meses desleixei-me, passavam-se os dias e eu não saía de casa, mas depois da Milady começar a escola obriguei-me a voltar a alguma rotina que implicava sair de casa todos os dias, pelo menos com o pretexto de a ir levar à escola e buscar.

Pelo menos isso vai permanecer pelos próximos quinze dias. Acho que para nós pais seria difícil voltar a ter estas crianças mais pequenas em casa e acredito que esta decisão tenha sido tomada tendo em conta os prós e os contras, havendo mais a ganhar mantendo as escolas abertas, do que a perder.

Nós lá iremos continuar com menos liberdade do que a que conhecíamos até há pouco tempo e com a esperança que estes números comecem a baixar e que acima de tudo se alcance a famigerada imunidade de grupo. E por favor, protejam os mais velhotes, que são de facto os grandes perdedores desta guerra impensável mas real.

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