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O dia de que se fala


Acordei sem força anímica para nada. 
Apenas respirar enquanto tal me seja permitido pela divina providência, pela ciência, ou seja lá o que for.

Daqueles dias em que só a força de um guindaste me conseguiria manter em pé. Mas nunca fui pessoa para baixar os braços e como o guindaste deve estar em isolamento, obriguei-me a ir na expectativa de não estar muito tempo numa fila de espera. Na minha freguesia ante uma certa desorganização à entrada da escola onde exerço o meu direito de voto, lá percebi que a minha secção estava vazia (as vantagens do meu nome começar pela letra T e não ser uma letra escolhida para a grande maioria de nomes). Entre chegar ao recinto, votar e voltar a entrar em casa, tardei 13 minutos, o que é muito simpático.

Assim mantenho a crença em que de um modo muito ínfimo contribuo para que o meu país seja um local melhor para se estar. Fique quem ficar, espero que seja uma pessoa do grupo dos “decentes” e que quem é indecente vá dar uma curva e fazer algo de mais útil à sociedade, ou seja, estar calado.


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