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Quando temos que combater a nossa própria MÁ vontade

Um dia que não lembra a ninguém e o stress a aumentar por me faltar inspiração para redigir algo que tem que estar concluído até sexta-feira. Um dia em que estive desconfortável porque me parecia que iria estar frio, logo, saí com uma parte de cima de meia estação e fartei-me de transpirar. O trânsito no regresso a casa, completamente infernal, não sei o que se passou com os acessos aos subúrbios de Lisboa, mas deram-se acidentes sobre acidentes em todo o lado.

E a minha luta interior, ir ou não ir ao ginásio. Desculpas para não ir?...todas. Argumentos para ir?...escassos.

Chegar e ter uma criança cheia de areia da praia para dar banho, escovar o cabelo, ouvir as novidades do dia, dar o jantar, preparar o almoço dela de amanhã, resolver que o jantar de amanhã será carne assada e por isso deixá-la temperada numa marinada já hoje, lavar fatos de banho, estender toalhas de praia, sacudir areia até dos meus poros e mais um infindável número de tarefas...até que a voz da consciência me chamou e perguntou:

E tu?

Dei um salto, não deixei de fazer nada, dei corda aos ténis, e ainda fui ao ginásio fazer a minha aulinha de spinning, onde já não ia há 15 dias e estava a arriscar-me a passos largos de perder o foco, e cada vez ter menos vontade de lá ir. Valeu a pena, revigorei, ganhei energia para mais umas horas, e tanto que eu precisava. Depois de um belo banho, sinto-me uma nova mulher. Sei que vai durar pouco, mas nada que outra estalada da tal voz da consciência não ajude a resolver.

...e pensar que já sobrevivi a 2 dias de colónia de praia!

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