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Depenada, na penúria

É como me sinto, e o mês ainda nem começou. Ora vejamos, fui de férias com a miúda. Até numas simples férias uma pessoa que vive na monoparentalidade é penosamente sacrificada. Um casal que viaje com um filho, paga as suas férias e a criança paga no fundo uma ninharia. Uma pessoa adulta que viaje apenas com uma criança, paga pela criança praticamente o mesmo que paga um adulto. Menos mal que as excursões têm uma bonificação de 50%, mas confesso que a nível de serviços de hotel me parece muito injusto - a miúda não comeu grande coisa, não bebe, não utiliza o ginásio...portanto aqui a mãe esfalfa-se.

Depois, mais coisas que me fazem estar na penúria: mês de Seguro do carro, lá foi o que muita gente neste país não recebe sequer de ordenado, o IUC que é outra roubalheira e obviamente que acrescem as despesas gerais do dia-a-dia.

Sendo que as despesas estão pagas, é bom sinal...mas que não estou isenta de uma brutalidade de sacrifícios, não estou mesmo.

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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en