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Aqueles momentos em que vejo que a miúda tem um bom coração

Rebentaram a pinhata no fim da festa e foi a loucura, o saque à doçaria. Às tantas vejo-a com uma série de doces na mão, mas mesmo assim pediu uma goma a um menino, que, muito querido lhe estendeu a mão com umas quantas.

Perguntei-lhe porque pediu a goma ao menino, quando tinha tantos doces nas mãos e inclusive um pacote de gomas. Lá me explicou que lhe tinha calhado um pacote igual ao do menino, que são as gomas de que ela mais gosta, mas depois veio uma amiga pedir para trocar e ela...acedeu, ficando com umas que não aprecia. Mas como lhe apetecia tanto uma gominha, lá decidiu pedir uma para saciar o desejo.

Em termos de partilha, é de uma generosidade extrema, daquele tipo que tira a própria camisa para dar aos outros.

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Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en