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E aos poucos vou regressando à realidade

A aventura deste ano levou-me e à pequena, à Tunísia. Não nos limitámos às mordomias do resort, que por sinal é impecável, desde a parte da alimentação, animação, praias e piscinas, como também optámos por conhecer as redondezas. Parto do princípio que o Globo tem tanto para ver, por isso repetir destinos deste tipo é perda de tempo, daí que tenhamos aproveitado para ver tudo o que foi possível, do Norte ao Sul, do Este ao Oeste, incluindo Deserto, e as regiões fronteiriças com a Líbia e a Argélia.

Adorei tudo - tinha dispensado o passeio de praxe em cima do dromedário, porque quando o animal se levanta infunde um certo respeito, mas a miúda não seria a mesma sem a sua voltinha, qual feira popular. Obviamente que o pôr-do-sol em pleno deserto do Saara também não seria o mesmo sem a companhia destes mamíferos estranhos, por isso...também valeu a pena.

Adorei Chebika e os seus oásis, adorei Matmata e as suas casas trogloditas, adorei Tunes, adorei El Jem e o coliseu que serviu de palco ao "Gladiador", adorei ver o que restou do set de filmagens do Star Wars - Episode I, em pleno deserto, adorei Sidi Bou Said, Cartago...adorei cada experiência, cada memória, cada instante. E adorei ainda mais a possibilidade de poder deixar memórias tão felizes à minha filha de momentos tão bem passados e em sintonia.


Comentários

Em Cabinda disse…
Anotado. Tenho que lá ir!

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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en