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Como me senti, sendo mulher, estando sem companhia masculina, num país muçulmano

Confesso que não pensei muito nesse detalhe quando decidi ir de férias para o local que fui; preocupava-me mais a questão da segurança para a minha filha - ultrapassada essa questão, bola para a frente como se costuma dizer.

A verdade é que mal faço o check in no hotel percebo a diferença de tratamento perante os outros turistas, estes sim, em grupos maiores, fossem de família ou amigos e essa diferença que senti, foi de facto para melhor., curiosamente fossem os meus interlocutores homens ou mulheres. Pelos homens fui tratada que nem uma princesa, cientes de que não queriam que me faltasse o mínimo conforto, e pelas mulheres, aquela solidariedade por me verem com a criança e sei lá eu o que lhes terá passado pela cabeça - talvez que fosse uma mãe relativamente jovem e viúva, no mínimo.

Quando me sentava à mesa para as refeições faziam de tudo para me agradar, mesmo que fosse em duplicado, para eu sair ou entrar de um autocarro, tinha sempre um par de mãos disponíveis para me ajudar, claro que não faltaram os tiques de sedução e os elogios às minhas parecenças com os magrebinos do sul, e que tinha uma beleza extraordinária, portanto, em todas as culturas, a canção do bandido é similar.

Como não estava com ninguém que pudesse aceitar alguns dromedários como moeda de troca, quem ficou a ganhar foi a minha filha, que ainda ganhou umas oferendas - resultado, foi divertido, mas nenhum "árabe" conseguiu arrebatar o meu coração, mas a sua simpatia e delicadeza ficaram gravadas na minha alma.

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