Os Big Brother's e programas dentro da mesma senda não ajudam (confesso que segui com algum interesse o programa dos gorditos, não pelas suas rotinas e afectividades, mas acima de tudo pela, pelas lágrimas por atingir um objectivo, pelo sucesso e superação) e as revistas de todas as cores, tão pouco.
Tudo bem que a população é muito vasta, cada fatia tem os seus interesses, mas cada vez mais acho que certas coisas não passam de lixo e podem colocar lá algumas pessoas também.
Não digo que a totalidade das pessoas que vão a estes reality shows sem qualquer objectivo manifesto (e aqui excluo os gorditos, os masterchef's, etc.) sejam pobres de espírito e refugo da sociedade, mas grande parte pelo pouco que vejo entre um e outro zapping, obviamente que o é.
São opções de vida, mas ralé, é ralé.
Agora, ir ao supermercado e ver pessoas paradas no meio dos corredores a folhearem as revistas que estão em venda, ávidas de ver a última fofoca acerca do divórcio da Bárbara Guimarães e do Manuel M. Carrilho - um divórcio como tantos outros, em que se cometem excessos de parte a parte como em tantos outros, com existência de escândalos como em tantos outros.
É triste, não se trata de uma novela e não entendo porque é que tantos anónimos gostam de fossar a vida alheia e muitas vezes não olham para o seu quintal, local em que se passam coisas semelhantes ou bem piores.
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