A minha filha está nesta fase e tem momentos isolados em que consegue ser irritante.
Ontem estava eu a tratar do jantar, já naquela altura do dia em que impera o lusco-fusco e a Lady Bébécas decidiu por sua livre recriação apagar a luz da cozinha; lá lhe pedi delicadamente para fazer o favor de acender a luz, pois eu não estava a ver o que estava a fazer.
Ah, ainda não é de nôte, e a luz é assim, apagada!
Quer dizer, quando eu lhe digo isto, prova-se por A + B que as luzes todas acesas em casa em assoalhadas que nem sequer estão a ser utilizadas é perfeitamente desnecessário, gasta energia e tira-me dinheiro do bolso, mas não vamos exagerar.
Lá continuou na ladainha versus lição de moral até que tive que lhe abrir os olhos e proibi-la de voltar a accionar aquele interruptor sem minha ordem prévia.
Lá foi a resmungar, mas cedo se esqueceu e começou de imediato a fazer outra traquinices, como por exemplo, desenrolar na totalidade um rolo de papel higiénico, colocá-lo a monte dentro da retrete e preparar-se para puxar o autoclismo - ai a minha vida, com aquela quantidade de papel e água à mistura, lá me ficava a retrete entupida - vá lá, cheguei a tempo.
As minhas bolsas de maquilhagem também têm sido vítimas da curiosidade alheia; eu escondo-as, coloco-as em sítios a meu ver inalcançáveis, mas a criança começa a achar piada e está a tornar-se num verdadeiro calvário; quis pintar as unhas dos pés e das mãos, quer dizer, era o que me faltava ter uma Boneca de Capelista em casa, para o meu feitio religioso, está fora de questão, já que tudo tem o seu tempo e a sua idade.
Tive que lhe explicar que eu já sou muiiiiito crescida e que quando ela for assim, também pode usar essas coisas, mas agora, com esta idade, para além de não lhe fazer bem nenhum, ficaria ridícula, e longe de mim ter a minha filha a fazer figuras tristes; a minha menina tem tempo para crescer, deixai-a usufruir de tudo o que pode enquanto tem esta idade, folhinhos e bordado inglês incluídos.
Ontem estava eu a tratar do jantar, já naquela altura do dia em que impera o lusco-fusco e a Lady Bébécas decidiu por sua livre recriação apagar a luz da cozinha; lá lhe pedi delicadamente para fazer o favor de acender a luz, pois eu não estava a ver o que estava a fazer.
Ah, ainda não é de nôte, e a luz é assim, apagada!
Quer dizer, quando eu lhe digo isto, prova-se por A + B que as luzes todas acesas em casa em assoalhadas que nem sequer estão a ser utilizadas é perfeitamente desnecessário, gasta energia e tira-me dinheiro do bolso, mas não vamos exagerar.
Lá continuou na ladainha versus lição de moral até que tive que lhe abrir os olhos e proibi-la de voltar a accionar aquele interruptor sem minha ordem prévia.
Lá foi a resmungar, mas cedo se esqueceu e começou de imediato a fazer outra traquinices, como por exemplo, desenrolar na totalidade um rolo de papel higiénico, colocá-lo a monte dentro da retrete e preparar-se para puxar o autoclismo - ai a minha vida, com aquela quantidade de papel e água à mistura, lá me ficava a retrete entupida - vá lá, cheguei a tempo.
As minhas bolsas de maquilhagem também têm sido vítimas da curiosidade alheia; eu escondo-as, coloco-as em sítios a meu ver inalcançáveis, mas a criança começa a achar piada e está a tornar-se num verdadeiro calvário; quis pintar as unhas dos pés e das mãos, quer dizer, era o que me faltava ter uma Boneca de Capelista em casa, para o meu feitio religioso, está fora de questão, já que tudo tem o seu tempo e a sua idade.
Tive que lhe explicar que eu já sou muiiiiito crescida e que quando ela for assim, também pode usar essas coisas, mas agora, com esta idade, para além de não lhe fazer bem nenhum, ficaria ridícula, e longe de mim ter a minha filha a fazer figuras tristes; a minha menina tem tempo para crescer, deixai-a usufruir de tudo o que pode enquanto tem esta idade, folhinhos e bordado inglês incluídos.
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