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Mas nem tudo é mau

 No ano passado, em pleno mês de Janeiro andava eu a deambular pela RL, quando este casaco surgiu à minha frente. Para além de ser branco, cor de roupa que adoro, o corte dele, a textura…encantou-me. Mas eu não estava sequer em modo compras, embora não lhe tenha resistido.

O “problema” é que no ano passado devo tê-lo usado umas três vezes porque a sensação é a de estar a ser abraçada por um urso, imagine-se o quão quentinho ele é. Ganhei a alcunha de admirável princesa das Neves, mas a verdade é que nas saídas toda a gente se agarra a mim. 

Ora bem, este ano tem sido dia sim, dia sim. Até com calças de corrida o uso se preciso for, para ir ali ao lado comprar pão. Não há frio que o trespasse! 



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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en