Qualquer coração, e aqui refiro-me a ele próprio, faz o que lhe apetece e quando lhe apetece. Aliás, ele e o cérebro conspiram em larga escala.
Pois que o meu coração tem andado acelerado, demasiado, e não me deixa repousar. Se há uns anos atrás depois de baterias de exames se concluiu que não tinha doença coronária, nos últimos dias dei comigo a pensar que se calhar era desta. E por isso hoje estou toda picada, fizeram-me uma série de maldades e quando o senhor coração é alvo de escrutínio, porta-se bem e não se deixa atingir. Deve estar em conluio com o cérebro, esse grande trapaceiro que manda e desmanda na vida do hospedeiro.
Em suma: tenho que desacelerar porque em repouso registar batimentos na ordem dos 156 por minuto, quase me dá propulsão para ir ao espaço e vir, sem gastar uma fortuna!
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