O estúpido não tem culpa de o ser...ou será que tem!? Cada vez mais acho que um certo nível de estupidez se traduz numa forma de estar na vida...estúpida. E eu que nunca tive paciência para essa característica, quando por via dela me sinto afectada, começo a não ter paciência e reajo...mal.
Há uns dias atrás um idiota no Parque do Estacionamento do Hotel Baía em Cascais, estando eu a fazer sinal para estacionar o carro num determinado lugar, ele estar atrás de mim, e termos esperado que a pessoa que estava a retirar a sua viatura fizesse a manobra (o que também foi uma tarefa árdua), quando eu, que estava na minha mão com sinal de mudança de direcção e tudo certinho, sou ultrapassada à má fila pelo sujeito que estaciona ali! Raramente me aborreço com questões de trânsito; foi algo que aprendi com o meu padrasto, mas até a minha presença de espírito nessas situações, tem limites!
Apanhei-o a sair do carro e perguntei-lhe assim, com estas palavras e tenho testemunhas idóneas que podem atestar tal facto: "O senhor por acaso acha que procedeu bem? Acha correcto o que fez? Ultrapassar à má-fila e estacionar o carro precisamente no lugar que eu tinha sinalizado e estando eu à sua frente?"
Pois que uma pessoa que tem aquele tipo de atitude, só pode ter um nível de má educação abaixo do nível do mar e foi mais uma vez mal educado. Não me insultou, mas quase. E eu, que já estava irritada, chamei-lhe mesmo mal educado, escroque e ignorante. E que é por existirem pessoas desprezíveis como ele que o mundo está como está.
Resolvi alguma coisa!? Não, mas desabafei.
Hoje, estava a aproximar-me de uma passadeira e vejo uma criança, sozinha de mochila às costas, com os seus 7 anitos, a atravessar a rua...na passadeira e muito bem. Parei o carro e dei-lhe passagem. Parei o carro que é o que se deve fazer numa situação destas e deixar a criança fazer o seu percurso tranquila da vida, repito!Pois que atrás de mim um ordinário, mal me vê parada na passadeira a dar passagem à criança, começa a buzinar como se não houvesse amanhã.
Hoje calei-me. Porque a minha vontade foi sair do carro e perguntar-lhe se estava com algum problema, isto já com o telefone a marcar o número da Polícia e a matrícula dele registada - não o fiz, para não dar ainda mais exemplos de falta de bom senso a uma criança que ainda não perdeu a inocência. Deixei-a passar tranquilamente, o dito continuou a buzinar, respirei fundo, arranquei quando era seguro fazê-lo, e até tive a presença de espírito de não o mandar à *****. Mas que tive vontade, tive. E depois veio-me à cabeça um ou outro pensamento mau, mas eu não sou assim, já me penitenciei e é melhor não pensar mais no tema, para não "pecar" (como dizia a minha avó).
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