É incrível como os sapatos lhes deixam de servir literalmente de um dia para o outro. Já não é a primeira vez; calça hoje e estão óptimos, 3/4 dias depois volta a calçar e não servem.
Lembro-me de quando em vez ouvir a minha mãe há muitos anos atrás se queixar do mesmo e eu achar que era implicância dela, que porventura eu já andaria a dizer há meses que os sapatos estavam justos....mas não, a verdade é que de facto é literal, de um dia para o outro...zás.
O comentário que tantas vezes ouvi "quando fores mãe estamos cá para conversar" vai assentando bem. Não na parte da tirania, continuo a não concordar com alguns exageros de que fui alvo e para os quais não havia qualquer necessidade, pois não me tinha "metido na mesma na droga", não "tinha aparecido grávida em casa aos 15 anos", não "tinha chumbado uma série de anos" e provavelmente não "estaria a trabalhar na estiva", mas reconheço que temos que nos esforçar muito e cada vez mais, porque a vida cada vez menos nos perdoa os tais "pequenos deslizes".
Vale o que vale, e sabe Deus o que me espera a nível de educação da minha filha que não é de todo uma criança fácil e prevejo que a adolescência vai ser para mim um grande desafio, mas prezo-me pelo facto de ter uma miúda feliz, bem resolvida, e que acima de tudo, não me teme. Existem castigos, ameaças de palmadas, já houve palmadas, ficar de esguelha com ela até ao dia seguinte, mas não tem uma relação de medo comigo, apenas temos que limar mais a parte do respeito, pois é avessa em respeitar as minhas ordens à primeira - com sorte à terceira lá vai, e desafiam desafia, até ver quando a corda vai partir.
Mas não passa também um dia que não me derreta com a sua doçura, a maior parte das vezes desinteressada; sim, também sabe engraxar quando lhe convém :)
Lembro-me de quando em vez ouvir a minha mãe há muitos anos atrás se queixar do mesmo e eu achar que era implicância dela, que porventura eu já andaria a dizer há meses que os sapatos estavam justos....mas não, a verdade é que de facto é literal, de um dia para o outro...zás.
O comentário que tantas vezes ouvi "quando fores mãe estamos cá para conversar" vai assentando bem. Não na parte da tirania, continuo a não concordar com alguns exageros de que fui alvo e para os quais não havia qualquer necessidade, pois não me tinha "metido na mesma na droga", não "tinha aparecido grávida em casa aos 15 anos", não "tinha chumbado uma série de anos" e provavelmente não "estaria a trabalhar na estiva", mas reconheço que temos que nos esforçar muito e cada vez mais, porque a vida cada vez menos nos perdoa os tais "pequenos deslizes".
Vale o que vale, e sabe Deus o que me espera a nível de educação da minha filha que não é de todo uma criança fácil e prevejo que a adolescência vai ser para mim um grande desafio, mas prezo-me pelo facto de ter uma miúda feliz, bem resolvida, e que acima de tudo, não me teme. Existem castigos, ameaças de palmadas, já houve palmadas, ficar de esguelha com ela até ao dia seguinte, mas não tem uma relação de medo comigo, apenas temos que limar mais a parte do respeito, pois é avessa em respeitar as minhas ordens à primeira - com sorte à terceira lá vai, e desafiam desafia, até ver quando a corda vai partir.
Mas não passa também um dia que não me derreta com a sua doçura, a maior parte das vezes desinteressada; sim, também sabe engraxar quando lhe convém :)
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