Avançar para o conteúdo principal

E foi sensivelmente isto


...que eu vi quando a minha filha decidiu que talvez fosse útil colocar um dos meus telemóveis dentro de água.

Não foi o "caro", mas foi o que mais falta me faz. Digamos que o "caro" tem os contactos de quem interessa e sobretudo de quem não interessa e o outro é o que as pessoas que eu mais estimo podem ligar a qualquer hora.

Eu ainda pensei que se o tivesse feito com o telefone do "povo", eu até agradecia, mas com o outro...foi desagradável. Fiz tudo o que não devia, desde tê-lo seco com o secador, colocá-lo em frente ao meu farol de Alexandria, só faltou mesmo atirá-lo para dentro da lareira.

Queixou-se, espirrou um bocado e tal, mas no dia a seguir parece que nenhum acidente lhe tinha acontecido.  Se fosse um aparelho melhor, decerto não teria sobrevivido.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p